Apex-Brasil e BSCA inserem agentes promocionais em mercados estratégicos de cafés especiais

8 de fevereiro de 2013 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

Serão criados três grupos, que terão como base EUA, Europa e China. As missões serão estruturadas e adaptadas às realidades de cada mercado


Mantendo o foco na divulgação e na alavancagem das vendas de cafés especiais do Brasil no exterior, a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) inseriram um aditivo, no convênio do Projeto Setorial “Brazilian Specialty and Sustainable Coffees”, para a contratação de agentes promocionais em mercados considerados estratégicos para o produto.


De acordo com a diretora-executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, os levantamentos e análises quantitativas realizados pela Unidade de Inteligência Comercial da Apex-Brasil juntamente com a experiência dos empresários associados à BSCA proporcionaram considerações interessantes e que devem ser exploradas. “Identificamos um grande crescimento de consumo na Austrália, Coréia do Sul e na China; notamos que a Europa segue como um grande cliente, apesar da crise econômica; e que os Estados Unidos são um desafio de penetração em maior escala”, exemplifica.


Com base nesses estudos, a BSCA e a Apex-Brasil decidiram criar três grupos de agentes de promoção, que terão como base Estados Unidos, Europa e China. Para estas regiões serão organizadas missões estruturadas e adaptadas às realidades de cada mercado. “Para os EUA, a ideia é executar ações para melhorar a imagem dos Cafés do Brasil, identificar novas oportunidades e convencer os norte-americanos a fazer uma experiência com os produtos brasileiros”, comenta.


Para a Europa, a intenção é identificar as necessidades do mercado de nicho de cafés especiais nos países considerados secundários na análise de mercado realizada e também no Reino Unido. “A intenção é identificar novos competidores neste mercado e analisar e qualificar os movimentos de consumo nos demais países europeus. A partir daí, realizaremos ações inovadoras para a promoção do produto e, principalmente, para demonstrarmos a sustentabilidade da cafeicultura brasileira”, explica Vanusia.


Ainda conforme a diretora executiva da BSCA, na China, um mercado emergente em café, pretende-se identificar as necessidades do nicho de especiais, realizar ações atrativas, identificar novos competidores e fazer com que os consumidores experimentem os produtos brasileiros. “Iremos identificar, analisar e qualificar os movimentos de consumo nos diversos pontos (grandes cidades e regiões) e também as possíveis parcerias que podem ser firmadas para a alavancagem das vendas no mercado chinês, as quais possibilitem uma entrada bem estruturada, inovadora e profissional”, destaca.

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