ECONOMIA
28/10/2007
Aos 44 anos, Corol faz investimentos de R$ 90 mi
Cooperativa de Rolândia tem oito mil associados
A Corol Cooperativa Agroindustrial completa 44 anos de fundação na próxima terça-feira, num período de contínuo crescimento de suas atividades agroindustriais. Atualmente, mais de R$ 90 milhões estão sendo investidos na construção de um moinho de trigo e na ampliação da usina de açúcar e álcool.
Fundada em Rolândia por 25 agricultores, a Corol participou ativamente da verdadeira revolução que ocorreu no campo nas últimas quatro décadas com o fim da monocultura do café e a introdução da cultura de grãos. Além de difundir novas tecnologias, ela também introduziu o cooperativismo em sua área de atuação.
A união dos produtores permitiu o surgimento de importantes projetos agroindústrias como a usina de açúcar e álcool, a torrefação de café, a indústria do suco concentrado de laranja e uva e ainda a fabricação de rações e concentrados.
Com oito mil associados e atualmente com mais de três mil colaboradores, a Corol atualmente investe R$ 36 milhões na instalação de um moinho de trigo e outros R$ 63 milhões na ampliação da usina o que permitirá, a partir do próximo ano, moer 1,5 milhão de toneladas de cana, com a produção estimada de 2,3 milhões de sacas de açúcar (50 quilos) e 45 milhões de litros de álcool.
Outra importante obra em execução é a do moinho de trigo com investimento total de R$ 36 milhões. Localizado às margens da BR-369, em Rolândia, o prédio terá área construída de 8,5 mil metros quadrados e capacidade de moagem de 128 mil toneladas/ano. ”Com o moinho os nossos associados não mais ficarão na dependência desse jogo que todo ano é feito pelo mercado comprador”, explica Eliseu de Paula, presidente da Corol.
A construção de uma nova usina de açúcar e álcool em Sertaneja (63 km ao norte de Cornélio Procópio) e de um frigorífico para exportação de carne bovina também são metas definidas pela cooperativa. ”O norte da Corol será sempre o de verticalizar a produção visando agregar maior valor para os nossos associados”, reforçou o presidente.
Para Eliseu, quem comercializa a matéria-prima fica sempre no prejuízo, sem participar dos resultados industriais. ”Os nossos associados sabem que eles não são apenas plantadores de laranja, uva ou cana, mas sim, proprietários de modernas plantas industriais, o que lhes permitem exportar sucos concentrados, açúcar e álcool e obter o resultado industrial dessa comercialização”, exemplificou.
Reportagem Local