Pecuária do Brasil (CNA) para o triênio entre 10 de dezembro de 2005 a nove de dezembro de 2008. Logo após encerrada a apuração, o presidente da CNA disse que tem como desafio defender o produtor rural na pior crise dos últimos 20 anos, com reflexos diret
Pecuária do Brasil (CNA) para o triênio entre 10 de dezembro de 2005 a nove de dezembro de 2008. Logo após encerrada a apuração, o presidente da CNA disse que tem como desafio defender o produtor rural na pior crise dos últimos 20 anos, com reflexos diretos na queda de renda do setor e de toda a economia. Antônio Ernesto destacou que o endividamento rural, que impede investimentos por parte dos produtores; além das dificuldades com questões sanitárias, como a necessidade de controle da febre aftosa, são prioridades imediatas. Além disso, o presidente disse que, em seu próximo mandato, vai fortalecer as ações de combate aos excessos de exigências que o setor rural enfrenta em relação às questões ambientais, fundiárias e trabalhistas, que impedem maiores investimentos no campo. “Vamos lutar para que o Brasil seja, em breve, a maior potência agropecuária do mundo”, disse Antônio Ernesto. Antônio Ernesto de Salvo foi reeleito presidente da Confederação da Agricultura e
O presidente da CNA afirmou que os problemas da agropecuária geram reflexos não apenas no campo, mas em toda a economia, e que por isso soluções para as dificuldades do setor rural são de interesse de toda a sociedade. No ano passado, o agronegócio representou 30,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro; além de ter gerado exportações de US$ 39 bilhões. Para este ano, as projeções da CNA indicam queda do PIB do agronegócio, que deve ser de R$ 527,84 bilhões, frente R$ 533,98 bilhões, em 2004. Ou seja, o agronegócio vai diminuir sua participação no conjunto do PIB brasileiro. Uma das estratégias que Antônio Ernesto pretende adotar para ampliar a defesa do setor rural é agregar as mais de 400 entidades civis que representam o agronegócio para que, juntos, todos esses personagens busquem avanços para atividade rural.
A chapa vencedora da eleição de hoje, na CNA, tem Antônio Ernesto de Salvo na presidência; Fábio de Salles Meirelles (presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo), como 1º Vice-Presidente; Pio Guerra Júnior (presidente da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco), como Vice-Presidente Executivo; Kátia Abreu (presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins) como Vice-Presidente de Secretaria; e Ágide Meneguette (presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná) como Vice-Presidente de Finanças. Os integrantes efetivos do Conselho Fiscal são Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha (presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Piauí); Carlos Fernandes Xavier (presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná) e Macel Félix Caixeta (presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás). Os suplentes do Conselho Fiscal são Eduardo Silveira Sobral (presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe); Eurípedes Ferreira Lins (presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas) e Leôncio de Souza Brito Filho (presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). Votaram 26 presidentes de Federações de Agricultura ou seus representantes legais, que integram o Conselho de Representantes da CNA. A chapa vencedora, liderada por Antônio Ernesto de Salvo, foi eleita com 23 votos, contra dois votos da chapa liderada por Carlos Sperotto (presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul) e um voto em branco.