Rio de Janeiro, 11 de Novembro de 2005 (Exclusivo para Revista Cafeicultura)
O mercado terminou a semana sem Os produtores não podem, contudo, As exportações brasileiras de As exportações de conilon, ou A maioria dos outros países Os estoques nos EUA e em outros Todos os fundamentos apontam para A OIC divulgou relatório informando O momento continua positivo * Miguel Barbosa, 30 coffee@coffeebusiness.com.br
sustos. O receio era que houvesse brusca desvalorização na sexta-feira, como
realização de lucros, mas os fundos continuaram comprando, confiando numa
conjuntura de escassez cada vez mais preocupante.
se arriscar excessivamente. O ideal é aproveitar a oportunidade e vender alguma
coisa, fazendo média de preços e evitando fazer dívidas.
outubro totalizaram 2,14 milhões de sacas de café verde e solúvel, 16% a menos
que em outubro do ano passado. A queda concentrou-se nos embarques de café
verde.
robusta, estão surfando na onda de preços altos e voltaram a crescer.
produtores também está registrando queda nas exportações, num sinal de que a
oferta mundial está caindo justamente no momento quando cresce a demanda, por
causa da chegada do inverno no Hemisfério Norte.
países também estão caindo.
uma contínua valorização dos preços. Um trader soltou uma estimativa de 48
milhões de sacas para a safra brasileira 2005/06, o que demonstra um
entendimento de que o Brasil não tem potencial para uma safra acima de 50
milhões de sacas em 2006/07.
que a produção mundial em 2005/06 está em 108 milhões de sacas, contra um
consumo acima de 115 milhões de sacas. O déficit superior a 7 milhões de sacas
está se fazendo sentir, provocando receio em grandes indústrias e corrida
especulativa.
para a cafeicultura brasileira. Em vez de falar de crise e prorrogação de
dívidas, as lideranças deveriam voltar a falar do assunto mais importante, no
médio e longo prazo, para a cafeicultura brasileira: marketing. A pão-durice do
Ministério da Fazenda contingenciou a verba de marketing reservada para esse
ano. Ou seja, 2005 foi um ano de marketing zero. A cafeicultura brasileira não
pode mais ficar dependendo de governos. É preciso que o Funcafé ganhe autonomia
para fazer o marketing externo do café brasileiro.
anos, é editor do site Coffee Business e do Anuário Estatístico do Café. Também
é repórter e colunista de
CoffeeNetwork.
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