As exportações de café de países da América Latina que produzem a variedade arábica suave e lavada caíram 12,5% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado totalizando 1,55 milhão de sacas de 60 kg, de acordo com a Associação Nacional de Café Guatemalteca (Anacafé). O dado do mês eleva o total da temporada até o momento para 24,65 milhões de sacas, elevação de 12% ante o mesmo período da temporada anterior. Conforme o ciclo se aproxima do fim, as exportações desaceleraram, pois boa parte da colheita já foi vendida.
O grupo regional exclui o Brasil, que produz principalmente arábica natural em vez do grão lavado, mais valorizado por seu sabor suave. O grupo inclui Colômbia, México, República Dominicana, Peru e países da América Central.
Apenas a Nicarágua registrou queda nos embarques durante os 11 primeiros meses da temporada em relação a 2009/10. As exportações de outubro a agosto recuaram 8%, para 1,47 milhão de sacas depois que o clima prejudicou a produção. A Colômbia, maior produtor mundial de café arábica lavado, observou aumento de 13% nas exportações durante o período, somando 7,56 milhões, enquanto as vendas de agosto totalizaram 374 mil sacas, queda de 60% no ano.
El Salvador e Honduras tiveram elevação significativa nos embarques, de 63% e 22%, respectivamente, durante a temporada, somando 1,61 milhões de sacas e 3,84 milhões de sacas. El Salvador está se recuperando do clima desfavorável, enquanto Honduras observa um aumento significativo na produtividade e uma queda no contrabando para a Guatemala. O ciclo do café começa em outubro e termina em setembro. As informações são da Dow Jones. (Agência Estado)