O mercado brasileiro de café teve uma sexta-feira de preços mais altos para os arábicas de melhor qualidade, especialmente.
Porto Alegre, 13 de novembro de 2017- O mercado brasileiro de café deve manter o desempenho da maior parte da semana passada. A elevação do dólar deve sustentar as cotações, mesmo com a retração dos contratos futuros. Tendência de preços firmes, principalmente para os cafés com maior qualidade.
NOVA YORK
* Os contratos com entrega em dezembro registram desvalorização de 0,43% na Bolsa de ercadorias de Nova York (ICE), cotados a 127,00 centavos de dólar por libra-peso.
* Na sexta, dezembro fechou com alta de 0,91% a 127,55 centavos de dólar por libra-peso.
* O dólar comercial registra valorização de 0,3% a R$ 3,291.
* O dólar iniciou a semana com alta em relação ao real, aproximando-se da marca de R$ 3,30 já nos primeiros minutos de pregão.
* O comportamento local é ditado pelo cenário externo, onde cresceram as tensões em relação à saída do Reino Unido da União Europeia – o chamado Brexit, em meio à agenda política esvaziada na semana de recesso em Brasília.
* O mercado brasileiro de café teve uma sexta-feira de preços mais altos para os arábicas de melhor qualidade, especialmente. As cotações subiram para o arábica acompanhando a valorização na Bolsa de Nova York. Assim, a sexta-feira também foi mais movimentada na comercialização.
* No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa ficou em R$ 460,00/465,00 a saca com 15% de catação, contra R$ 455,00/460,00 do dia anterior. No cerrado mineiro, o preço da bebida boa com 15% de catação esteve em R$ 465,00/470,00, contra R$ 460,00/465,00 de ontem.
* O café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve preço de R$ 410,00/415,00 a saca (20% de catação), estável.
* Já o conilon tipo 7 safra nova em Vitória, Espírito Santo, teve preço de R$ 355,00/360,00 a saca, sem alterações.