13/04/2011
São Paulo – Empresa de origem alemã, DVA prevê investir US$ 50 milhões até 2015, para instalar novas fábricas no interior de São Paulo focadas na produção de insumos para a agricultura brasileira. Com isso a expectativa é de crescimento anual superior a 30% em seus negócios, que podem gerar faturamento de R$ 1,1 bilhão em 2015.
Presente no País há 26 anos, a DVA que inicialmente somente importava produtos para o Brasil, finalizou o ano passado com 16 registros de produtos, e um faturamento de R$ 245 milhões, que representa um crescimento ante 2009 de 30%. Para este ano a empresa que prevê crescer outros 30%, e atingir a marca de R$ 320 milhões, se prepara para inaugurar uma nova fábrica, também em Ituverava (SP), dentro do complexo da companhia. “Nós acabamos de aprovar um investimento de R$ 10 milhões em uma nova fábrica de fungicida e inseticida que ficará pronta no dia 15 de julho. Ela ficará em Ituverava, e será integrada a outra fábrica que já possuímos, e com isso contaremos com toda a nossa infraestrutura logística, e nossos armazéns”, comemorou o diretor-presidente da DVA, Carlos Pellicer.
A empresa produz, no Brasil, inoculantes, inseticidas, herbicidas, fungicidas, fertilizantes especiais, higienizadores de acessórios e de áreas construídas para a agricultura. Além disso, oferece bernicida, carrapaticida, endectocidas, mosquicidas, piolhicidas, sarnicidasvermifugos injetáveis e orais para a pecuária.
A DVA também está preparando ainda este ano o lançamento de 14 novos produtos, entre defensivos agrícolas, ingredientes para a indústria, veterinária, alimentícia e especialidades químicas. Pellicer disse que a estratégia da empresa no Brasil foi focar as atenções para as necessidades regionais. “Buscamos sempre produtos e tecnologias inovadoras, que se adaptam às condições brasileiras e contribuem para o aumento da produtividade no campo, com redução de custos e praticidade. Sem esquecer a segurança dos trabalhadores, dos alimentos e dos consumidores. Nós estamos desenvolvendo um trabalho que não consiste em criar produtos genéricos, ou seja, iguais aos existentes. Nosso desafio é fazer produtos melhores”, comentou e executivo.
O presidente da companhia no Brasil contou que nos planos até 2015 constam investimentos de aproximadamente US$ 50 milhões em novas unidades, entre elas a fábrica deste ano e o projeto orçado em US$ 10 milhões previsto para começar em 2012. “No ano que vem iremos lançar nossa fábrica de fertilizantes, que inicialmente importávamos da Alemanha, e agora passaremos a fabricá-los no Brasil. Para isso faremos um aporte de US$ 10 milhões, e esta unidade também será sediada em Ituverava”, garantiu Carlos Pellicer.
Além desse investimento a empresa pretende instalar três armazéns logísticos em três regiões brasileiras. O primeiro deve ser instalado no nordeste, com local ainda indefinido. A segunda unidade deve ficar na Região Centro-Oeste, em Sorriso (MT), e a terceira e última será instalada no Rio Grande do Sul, na cidade de Espumoso, a fim de agilizar a distribuição de seus produtos em âmbito nacional.
A empresa espera crescer pelo menos 30% ao ano, com o objetivo de chegar em 2015 com um faturamento superior a R$ 1,1 bilhão, e uma gama de mais de 100 produtos em seu portfólio nacional. “Hoje nós temos 16 produtos registrados no Brasil, e devemos registrar em 2011 outros 14 produtos, e temos mais 60 novos produtos para serem lançados até 2015. Todos já tiveram os estudos e investimentos realizados. E estamos trabalhando com uma linha para atender completamente as áreas de soja, milho, algodão, café e pastagens”.
De 2005 até hoje a empresa obteve um crescimento superior a 73% ao ano, e Pellicer destacou que esta é uma das razões pelo qual a DVA apostou tão alto no Brasil. “O Brasil se mostrou muito receptivo a estes produtos, e com o potencial de crescimento da agropecuária no País não é difícil entender porque a DVA investiu tanto aqui. O nosso papel é contribuir para o sucesso do agronegócio brasileiro. Para tanto, não medimos esforços para ampliar nossa linha e oferecer serviços técnicos ao campo. O Brasil é o centro global de tecnologia da DVA para produtos agroquímicos”, comentou Pellicer.