O crescimento de R$ 162 bilhões na oferta de financiamento da safra 2013/2014 adubou o agronegócio, que ganhou produtividade e vai multiplicar a colheita em quase toda a produção, de grãos a frutas e legumes.
Espaço para grãos,bebidas e muito mais
Durante a Semana Internacional do café vai acontecer o 8º Espaço café Brasil, a maior feira voltada para o agronegócio do setor na América Latina, com espaço em sua programação para visitas técnicas às tradicionais regiões cafeeiras de Minas Gerais. O espaço vai reunir uma vasta programação para toda a cadeia produtiva, do cafeicultor aos compradores internacionais. Dentro do espaço vão ocorrer rodadas de negócio, campeonato brasileiro de baristas e de preparo de cafés, escolha do café do Ano 2013, além de uma série de exposições de interesse para o setor, como máquinas e equipamentos.
Bruno Sidney de Souza, proprietário da Academia do café em Belo Horizonte, aprendeu com seu pai, João Sidney Filho, a correr atrás de alternativas para melhorar a cafeicultura. Para ele, um dos pontos fortes da Semana Internacional será o 8º Espaço café Brasil. “Dentro do espaço, além de encontros técnicos, será possível conferir todas as novidades do setor, envolvendo máquinas, modelos de cafeterias, concursos de baristas de provas de café, além de exposição de grãos de diversas regiões do país.” Segundo Bruno Souza, outro destaque será o 3º Encontro de cafés Naturais. “Cerca de 70% do café produzido no Brasil utiliza o modelo. O grão é seco com sua casca externa. Essa é uma nova “moda”, que começa a retornar mundialmente”, aposta.
Para o especialista, a certificação do café iniciada em Minas Gerais também estará em debate e é outro ponto importante para a cadeia. “Para ter o café certificado o produtor passa por várias etapas, o que lhe agrega grande conhecimento, melhora em sua qualidade e produtividade.”
O primeiro lote de cafés arábica certificado pelo programa mineiro Certifica Minas foi negociado pela alemã Tchibo. Flávia Paulino da Costa, gerente de Exportação da Exportadora Guaxupé, que intermediará o negócio, diz que a meta é atingir 50 mil sacas até julho do ano que vem, quando se encerra o ano-safra. “Percebemos que a demanda pelo café certificado é cada vez mais forte no mercado internacional”, comenta. (MC)