Com intuito de consolidar o Parque Científico e Tecnológico de Lavras – Lavrastec, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) busca atrair grandes empresas, como forma de motivar o desenvolvimento de inovações que venham contribuir com o crescimento de Minas Gerais. A primeira empresa que demonstrou interesse em fazer parte do Parque é a Agrichem, do ramo de fertilizantes líquidos.
De acordo com o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café, Mário Lúcio Vilela de Resende, a empresa é parceira desde o início do INCT Café e apoia eventos relacionados à cafeicultura. “A Agrichem tem apoiado os eventos do Núcleo de Estudos em Fitopatologia (Nefit) e do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf). Tem sido parceira no sentido de apoiar os eventos de café da universidade”, explicou.
O interesse foi confirmado em uma reunião na última semana na UFLA, com a presença do diretor-presidente, Gilmar Chbâne Bosso; diretor industrial, Gilberto Pozzan e do diretor-técnico, Luis Yabase. Depois de uma reunião técnica para apresentação do projeto, os representantes da empresa visitaram o canteiro de obras do Lavrastec.
A visita foi acompanhada pelo reitor, professor José Roberto Scolforo; vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho; pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima; assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, professor Wilson Magela e o professor da UFLA e empreendedor da Inbatec, Mário Lúcio Vilela de Resende.
Segundo o diretor-presidente da Agrichem, a ideia é participar do Lavrastec com o novo desafio da empresa, o AgrichemTec, centro de pesquisa para a busca de tecnologias e soluções inovadoras para o manejo de solos. “Nada melhor do que se associar a um projeto inovador como o apresentado pelo Lavrastec”, reforçou Gilmar Bosso, destacando que a empresa respira inovação e está confiante com a parceria com a Universidade.
Para o reitor Scolforo, a busca por parcerias é um dos temas prioritários do Lavrastec. Ele apresentou uma série de fatores positivos da Universidade, entre eles, a aquisição de equipamentos, reestruturação e criação de novos laboratórios multiusuários, a expansão dos cursos de graduação e o fortalecimento da pós-graduação, os programas de incentivo à inovação e o plano de internacionalização. Scolforo ressaltou a importância da existência de empresas âncoras, em especial no que tange à retenção de mão de obra qualificada, o fortalecimento e visibilidade institucional e o consequente desenvolvimento da região.
Durante a apresentação, o professor Wilson Magela explicitou indicadores acadêmicos que amparam os projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Universidade, bem como a força das parcerias institucionais, a capacidade de captação de recursos e a experiência na atração de empresas e relação com o mercado.
Estabelecida no Brasil desde 2000, a Agrichem do Brasil abriu as portas de sua fábrica em Ribeirão Preto (SP) em 2007, com a produção de insumos agrícolas para o manejo do solo das principais culturas do mercado brasileiro, como soja, milho, trigo, algodão, café, hortaliças, flores, frutas, arroz, feijão, cana-de-açúcar e pastagem.