Adubação fosfatada pode dobrar eficiência da lavoura

06/08/2010 19:08:00 – Portal Dia de Campo

Juliana Royo

Tecnologia com nova estrutura molecular auxilia proteção do fósforo e aumenta eficiência do nutriente no cafezal de 45% para 90%

O fósforo é um nutriente essencial para dar mais energia à planta do café, principalmente agora, ao final da época de colheita, em que a planta vai precisar retomar a sua estrutura para produzir raízes, folhas e flores. Apesar da importância para o cafezal, não existem muitas novidades em relação à adubação fosfatada. Para preencher esta lacuna, a Timac Agro está lançando um produto tanto para adubação no solo, quanto em cobertura. O TopPhos é uma formulação granulada que traz uma nova estrutura de moléculas especiais na fabricação do nutriente para melhorar a absorção do fósforo pela planta. Segundo o engenheiro agrônomo Eristófanes Bezerra, especialista em  nutrição de plantas e fertilidade do solo da Timac Agro, a diferença na composição do adubo permite uma eficiência entre 90% e 100%, enquanto a adubação fosfatada simples consegue apenas 45%.
— É importante lembrar que as tecnologias que se tem até hoje de fósforo existem desde 1840 e, desde então, houve uma evolução muito pequena em termos de tecnologia. A proposta da Timac Agro é trazer para o mercado uma nova estrutura de molécula e proteção do fósforo proporcionando sempre níveis entre 90% e 100% de eficiência do fósforo aplicado. Ela nos permite fazer uma adubação fosfatada de forma mais racional utilizando volumes de adubo, de certa forma, diminuindo a quantidade do volume de adubo, vai facilitar a mão-de-obra do produtor, vamos colocar também uma quantidade ideal que a planta precisa, garantindo que o fósforo seja realmente necessário e esteja totalmente disponível para a planta poder absorvê-lo — explica Bezerra.
O especialista em nutrição de plantas diz que a quantidade de fósforo aplicada ao cafezal depende muito do nível de nutriente já disponível no solo, que é indicado pela análise que deve ser feita. Bezerra lembra que com o maior aproveitamento do fósforo e menor necessidade de volume usado na adubação, o produtor também pode ter redução de custos com a aplicação e economizar o nutriente, que poderá ser aplicado em menor quantidade.