fonte: Cepea

Adubação do Café

tratorBcafe.jpg (14493 bytes) 


Fósforo


O Fósforo é indispensável para todo o ciclo da planta, pois entra na
fotossíntese, na respiração e principalmente na formação das raízes dos
cafeeiros novos . A fosfatagem tem sido um tema muito discutido pelos
cafeicultores, preocupados sempre com o aumento da produtividade das lavouras,
além de outros procedimentos mais conhecidos como a calagem e a adubação. . Mas,
nem sempre, essa substância está disponível para ser absorvida pela planta.
Quando ocorre a fixação do fósforo, cafeeiro é impossibilitado de aproveitá-lo.
O fósforo se liga a outros elementos,  principalmente o alumínio, formando
o fosfato de alumínio, que é insolúvel e a planta não consegue absorver. Nesse
sentido, a calagem é uma providência de vital importância uma vez que, em solo
ácido, o fósforo não fica livre para o cafeeiro. Somente se o solo apresentar um
pH acima de 5,5 é que a planta terá boas condições para absorvê-lo. Subsolagem e
microvida – O solo compactado ou “solo adensado”, cuja característica principal
é o aumento da quantidade de partículas sólidas e a diminuição do volume de
poros (espaços que podem reter o ar e a água utilizados pelas plantas), também
pode contribuir com as deficiências de fósforo dos cafeeiros. É que além de ter
sua quantidade de poros diminuída, esse tipo de solo também apresenta uma baixa
ocorrência de microvida, ou seja, microorganismos capazes de fazer arejamento da
terra e a transformação de matéria orgânica em humus. Além disso, essas
bactérias fazem uma infinidade de reações químicas, liberando esse fósforo que
estaria “preso” ao ferro e ao alumínio, comuns aos solos ácidos, para que esse
fósforo possa ser absorvido pelas raízes. Por isso, além de manter o solo em
boas condições, com seu pH corrigido e em perfeito equilíbrio através da
calagem, é importante que o cafeicultor faça também a descompactação e a
adubação com matéria orgânica.


 






cafe070201.jpg (19181 bytes)


Fósforo direto na planta


Existem alguns produtos à base de ácido fosfórico, que podem ser
aplicados diretamente no cafeeiro por via foliar. Porém, os melhores resultados
são via radicular, porque o fósforo é muito importante na formação de raízes que
são a porta de entrada de adubos e defensivos via solo. A aplicação do
Superfostato Simples, além de ceder fósforo para a planta, cede ainda o enxofre,
que também pode ser obtido via sulfato de amônio. Mas o sulfato de amônio é um
dos elementos mais acidificantes do solo, embora não seja impróprio usá-lo desde
que tomados os devidos cuidados.  Acontece que, alguns produtores deixam de
usar o Super Simples para diminuir o gasto e utilizam outro produto para ceder
enxofre. É preciso que o cafeicultor saiba valorizar produtos mais vantajosos,
pois, com a aplicação de Super Simples, ele obtém o enxofre e o fósforo com o
mesmo custo da aplicação de outra fonte de enxofre. A descoloração das folhas do
cafeeiro é um dos sinais visíveis da deficiência de cálcio  apresentada
pela planta. Solos ácidos, ou seja, carentes de cálcio e magnésio, influem
negativamente na produtividade dos cafezais do Brasil. A maior parte dos
cafezais do país está implantada em áreas com Ph (nível de acidez) abaixo do
normal, que é de aproximadamente 5,5 (quanto menor for o número do Ph, maior é a
acidez do solo). O uso maciço de adubos nitrogenados sem a devida correção do Ph
do solo, além de levar ao decréscimo da produção cafeeira, pode acelerar ainda
mais essa acidez causando desequilíbrios nutricionais e perdas consideráveis no
aproveitamento dos fertilizantes NKP (nitrogênio, potássio e fósforo). As
variedades comerciais de café mais plantadas necessitam de cálcio e magnésio,
sendo esses o 3º e 4º elementos mais exigidos respectivamente. A falta de cálcio
afeta drasticamente o sistema radicular dos cafeeiros e, em casos mais extremos,
pode causar a morte da gema apical, principalmente em cafeeiros novos. Já a
falta de magnésio pode levar à perda da área foliar.






Sulfato de Amonio


Usar
10 gramas de sulfato de amonio por pé após 20 dias do plantio de 15 em 15 dias é
o ideal para manter o bom crescimento da muda, deixando as folhas sempre verde
escuro.


Cuidado com as formigas elas podem causar um prejuiso igual ao de uma
geada .


È
recommendado o uso de TEMIC para evitar pragas durante esta fase . (2kg para
11000)






Esterco de Boi


Tenho usado toda sobra de esterco do confinamento para o café que plantei
. Vamos ver ao longo de seu desenvolvimento .
09/09/2000


estercaf0900.jpg (26323 bytes)



Esterco de boi aplicado por esparramadeira.

estmaquicaf.jpg (23619 bytes)


estercolinha.jpg (39413 bytes)


aguarde mais…..






Essas informações São de caráter estritamente comunicativo, não se
caracterizando como órgão de dados oficial e tão pouco com qualquer
responsabilidade pêlos dados fornecidos.



Envie informações sobre o mercado de sua região.Se nos mantivermos
informados e unidos, o resultado será sempre melhor.     


floresta@florestasite.com.br


 Fonte: Floresta Site www.florestasite.com.br

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Adubação do Café

Adubação de plantio

 


Aplicar a adubação mineral de plantio de acordo com a análise de solo.
Reduzir a quantidade de boro pela metade em solos com menos de 35% de argila.

















































































P resinaP2O5K+ trocávelK2OB no soloBCu no soloCuMn no soloMnZn no soloZn
mg/dm3g/mmmolc/dm3g/mmg/dm3g/mmg/dm3g/mmg/dm3g/mmg/dm3g/m
0-5600-0,7300-0,2010-0,2010-1,520-0,52
6-12450,8-1,5200,21-0,600,5>0,200>1,500,6-1,21
13-30301,5-3,010>0,600    >1,20
>3015>3,00        

Fonte:Boletim Técnico 193 – Cati


 


Adubação de formação


 


A recomendação de doses de fertilizantes depende basicamente do estágio da lavoura, das exigências do cafeeiro em função da carga pendente, do tipo e da fertilidade do solo, avaliada por análise dos adubos a serem usados.


Os resultados de estudos e pesquisas, em condições de campo são muito úteis para orientar as recomendações do uso das adubações.


Para maiores informações, procure um engenheiro-agrônomo, levando consigo a análise de solo.


Como recomendação genérica, o Boletim Técnico 193 da Cati, recomenda que:



  • No 2ª ano agrícola (primeiro após o plantio), aplicar 4 vezes 8 g/cova de N, com intervalos de cerca de 45 dias, no período de setembro a março. 
    Repetir a adubação potássica de plantio, parcelando juntamente com o nitrogênio.
    O adubo deve ser aplicado, em cobertura, ao redor das plantas.

 


Adubação de produção


 


Para adubação do cafeeiro em produção deve-se levar em consideração o estado vegetativo, o potencial de produção, as características do solo e os adubos a serem utilizados.
A recomendação usual leva um conta a extração dos nutrientes (em função da expectativa de carga pendente) e as características do solo (fertilidade) constantes na análise. A adubação a ser recomendada é resultante da seguinte fórmula:


AQ = AV + AP
onde:
AQ = adubação química a utilizar
AV = adubação necessária à variação
AP = adubação necessária à produção


Uma aproximação desta estimativa de produção pode ser alcançada considerando os teores exigidos para cada saca beneficiada a ser produzida. Assim as recomendações de adubação abaixo foram calculadas da seguinte forma:


N = 50 + (4,0 x PE)
P2O5 = 8 + (0,80 x PE)
K2O = 35,5 + (4,57 x PE)


onde:


PE: Produção esperada por mil covas em sacas beneficiadas.


Sugestões de adubação para lavouras em produção, em gramas de nutrientes por cova, considerando a carga pendente (litros de café cereja/planta) e os teores de nutrientes no solo.





































































PRODUTIVIDADENP2O5K2O
% Mat. org.P (ppm)% K em Relação CTC
Litros de cereja/planta<3 >3<10 11-20 >20<3 3-5 5-7 >7
<270 5612 8 058 46 34 0
2-490 7216 11 081 64 48 0
4-6110 8820 14 0104 83 62 0
6-8130 10424 16 0127 101 76 0
8-10150 12028 19 0149 120 90 0
10-12170 13632 22 0172 138 130 0
12-14190 15236 25 0195 156 117 0
14-16210 16840 28 0218 175 131 0
16-18230 18444 30 0241 193 145 0
18-20250 20048 33 0264 212 159 0


Enxofre = colocar de 1/8 a 1/10 da dose N
Boro = colocar 1,0 a 2,0 gramas de B por planta
Calagem = saturação de bases a 60-70%
Zinco = via foliar em 4 pulverizações a 0,3% de sulfato de zinco; via solo, em solos arenosos, colocar 2,0 a 4,0 gramas de Zn por planta.


 


Adubação foliar


 


Apesar de muito valorizada, principalmente por firmas comerciais, folhetos e propagandas, a adubação foliar quando realizada de forma indiscriminada pode induzir a prejuízos, tanto por gastos desnecessários como por desequilíbrios e carências.
A adubação foliar para o cafeeiro, em condições normais, só se justifica para o fornecimento dos microelementos zinco, boro e cobre.
Normalmente este último não apresenta problemas, uma vez que pulverizações com fungicidas cúpricos, feitas para controle de ferrugem, corrigem ao mesmo tempo a deficiência.
Uma situação muito comum de erro por excesso, encontrada no campo, é a adoção de um número exagerado de pulverizações com zinco, quando a pesquisa demonstra que esse nutriente, em teores elevados, provoca redução na produção.
Outro fator de erro é a mistura de cloreto de potássio, que aumenta e acelera a absorção sem que a dosagem de sulfato de zinco seja diminuída.


A adubação foliar com macronutrientes, em substituição ou suplementação à adubação NPK no solo é ineficiente e representa um gasto desnecessário.


Zinco: a adubação foliar com zinco em solos argiloso é obrigatória. O número de aplicações varia de 3 a 4 por ano, devendo ser efetuadas no período de setembro a março. Necessariamente deve-se fazer uma aplicação em pré-florada. O acompanhamento através de análises foliares periódicas é indicado para evitar teores elevados, prejudiciais à produção.


A dosagem a ser utilizada é de 0,6% de sulfato de zinco. Quando na calda for adicionado cloreto de potássio a dosagem deve ser de 0,3% para o sulfato de zinco e 0,3% para o cloreto de potássio.


Boro: a dosagem deve ser de 0,3% de ácido bórico, 3 a 4 vezes por ano. A aplicação pré-florada é essencial para o vingamento floral. A ação de tratamento foliar com boro não é duradoura (cerca de 60 dias) e, nos casos de deficiências graves, é necessário suprir boro via solo, que mantém os teores adequados por mais tempo.


Cobre: normalmente as pulverizações normais com fungicidas cúpricos, usados contra a ferrugem ou outras doenças, controlam também as carências de cobre. No caso de haver necessidade de pulverização, utilizar fungicidas cúpricos (0,5 a 1%) ou sulfato de cobre (0,3 a 0,5%)


 


Calagem


 


Outro aspecto importante é a calagem, que tem principalmente as funções de corrigir o pH, neutralizar o alumínio e fornecer cálcio e magnésio para as plantas. Esta prática tem sido negligenciada por muitos cafeicultores, que não usam calcário ou o usam inadequadamente. Aplicam, às vezes, altas doses de fertilizantes, que podem não ter eficiência em um solo muito ácido (baixo pH).


A calagem deve ser realizada antes da implantação da lavoura, sendo o calcário incorporado através das práticas de preparo do solo (aração e gradagem). Aplicações feitas sem a devida incorporação poderão causar excesso na superfície do solo, que pode ocasionar desequilíbrios, além de não haver eficiência nas camadas inferiores do solo.

A quantidade deve ser recomendada tendo como base a análise de solo. Não se deve aplicar a quantidade de calcário recomendada para área total apenas no sulco ou cova de plantio. Embora isto também possa ser feito, mas em menores quantidades e com a função de fornecer cálcio e magnésio e não corrigir pH. Em lavouras já implantadas, a calagem deve ser feita após a colheita e antes da esparramação (se houver). Como não é possível fazer a incorporação, divide-se a quantidade recomendada em três parcelas anuais, devendo ser cada parcela inferior a 1,5 ton/ha. O calcário poderá ser calcítico ou dolomítico, dependendo da análise de solo (relação Ca/Mg).


 


Gessagem


 


Aplicar gesso, com base na análise de solo da camada de 20 a 40 cm, se for constatado teor de Ca2+ inferior a 4 mmolc/dm3 e/ou saturação de alumínio acima de 40%. 
O gesso deve ser distribuído sobre o terreno, não havendo necessidade de incorporação profunda, já que o material é solúvel em água. 
As quantidades podem ser dimensionadas de acordo com a textura do solo:



  • solos arenosos (até 15% de argila) = 1 t/h
  • solos de textura média (15 a 35% de argila) = 2 t/h
  • solos argilosos (35 a 60% de argila) = 3 t/ha
  • solos muito argilosos (>;60% de argila) = 4 t/ha

O efeito do gesso perdura por vários anos, não havendo necessidade de aplicações freqüentes.
O gesso pode ser aplicado como fonte de enxofre, podendo suprir o nutriente por vários anos.


 


Fonte: Tulha agroinformações – www.tulha.com.br

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