Adensamento de cafezal garante produção maior
16 de junho de 2006 | Sem comentários
Comércio Mercado Interno
O avanço do adensamento das lavouras de café permitiu que a produtividade brasileira mais do que dobrasse nos últimos 10 anos, permitindo que a safra aumentasse sem que isso necessariamente significasse aumento da área cultivada.
A produtividade, que há uma década era de 8 sacas por hectare, hoje é em média de 19 sacas. “Este é o resultado de uma estratégia de uma década em investimentos e nos ajudará a ampliar a exportação, assim como o consumo interno sem a necessidade de aumentar tanto a área plantada”, disse Nathan Herszkowicz, presidente da Câmara Setorial de Café e diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).
Em 2006, ano de safra cheia, o Brasil deve colher 41 milhões de sacas, volume 24,6% maior que o do período anterior. Hoje o preço da saca de grãos verdes é negociada por US$ 120 a US$ 130 na exportação, acima da média histórica de US$ 100, o que está estimulando os cafeicultores a investir em tratos culturais e no adensamento das plantações.
Para Herszkowicz, o preço na exportação pode atingir até US$ 130 por saca. Mesmo com o efeito nocivo da desvalorização do dólar em relação ao real, o preço está pouco acima dos custos de plantio e produção.
“Com o preço relativamente equilibrado e apesar do câmbio, temos de nos preocupar cada vez mais em aumentar as vendas externas e em preencher as prateleiras dos supermercados brasileiros com as novas qualidades de café gourmet”, disse o executivo.
Mix de vendas
Herszkowicz disse que o setor continua tentando abrir as fronteiras internacionais para o café torrado e moído e o solúvel. “Queremos, no curto e médio prazo, ampliar de forma equiparada a exportação do grão, do café torrado e moído e do café solúvel”.
Já uma saca do grão torrado e moído vale US$ 260 e o grão na forma solúvel um pouco mais, segundo levantamento da Abic.
“Apesar do valor agregado maior dos grãos industrializados, é preciso crescer em todas as direções, até porque a exportação do torrado e moído, que é recente, ainda é pequena”.
O Brasil deverá exportar US$ 3,1 bilhões em café neste ano. Disso, US$ 320 milhões serão embarques de solúvel, US$ 29 milhões de torrado e moído e US$ 1,7 bilhão de grãos.
Juan Vélásquez
Fonte: Gazeta Mercantil
A produtividade, que há uma década era de 8 sacas por hectare, hoje é em média de 19 sacas. “Este é o resultado de uma estratégia de uma década em investimentos e nos ajudará a ampliar a exportação, assim como o consumo interno sem a necessidade de aumentar tanto a área plantada”, disse Nathan Herszkowicz, presidente da Câmara Setorial de Café e diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).
Em 2006, ano de safra cheia, o Brasil deve colher 41 milhões de sacas, volume 24,6% maior que o do período anterior. Hoje o preço da saca de grãos verdes é negociada por US$ 120 a US$ 130 na exportação, acima da média histórica de US$ 100, o que está estimulando os cafeicultores a investir em tratos culturais e no adensamento das plantações.
Para Herszkowicz, o preço na exportação pode atingir até US$ 130 por saca. Mesmo com o efeito nocivo da desvalorização do dólar em relação ao real, o preço está pouco acima dos custos de plantio e produção.
“Com o preço relativamente equilibrado e apesar do câmbio, temos de nos preocupar cada vez mais em aumentar as vendas externas e em preencher as prateleiras dos supermercados brasileiros com as novas qualidades de café gourmet”, disse o executivo.
Mix de vendas
Herszkowicz disse que o setor continua tentando abrir as fronteiras internacionais para o café torrado e moído e o solúvel. “Queremos, no curto e médio prazo, ampliar de forma equiparada a exportação do grão, do café torrado e moído e do café solúvel”.
Já uma saca do grão torrado e moído vale US$ 260 e o grão na forma solúvel um pouco mais, segundo levantamento da Abic.
“Apesar do valor agregado maior dos grãos industrializados, é preciso crescer em todas as direções, até porque a exportação do torrado e moído, que é recente, ainda é pequena”.
O Brasil deverá exportar US$ 3,1 bilhões em café neste ano. Disso, US$ 320 milhões serão embarques de solúvel, US$ 29 milhões de torrado e moído e US$ 1,7 bilhão de grãos.
Juan Vélásquez
Fonte: Gazeta Mercantil