Açúcar atinge maior preço em 2 meses

Por: O ESTADO DE S. PAULO

03/07/10 – A oferta de açúcar no mercado internacional continua bastante restrita e vem impulsionando o preço da commodity na Bolsa de Nova York. Ontem, o contrato com vencimento em outubro – o mais negociado – terminou o pregão em alta de 2,58%, cotado a 16,70 centavos de dólar por libra-peso. Trata-se do maior fechamento desde 22 de abril.


As notícias que chegam ao mercado dos principais países produtores de açúcar, Brasil e Índia, favorecem o salto das cotações. Os produtores brasileiros não têm pressa para vender e cada vez há mais navios nos portos, à espera de açúcar para embarcar. Alguns aguardam mais de 10 dias na fila. Na Índia, também o maior consumidor, as chuvas sazonais estão cerca de 20% abaixo do normal. Embora esses fatores não sejam motivo de grande preocupação, tendem a puxar os preços no curto prazo.


O café negociado em Nova York caminhou no sentido oposto. O contrato do produto para entrega em setembro caiu 2,35% e fechou a 164,30 cents/lb, acumulando baixa de 2,7% na semana. Investidores embolsaram lucros obtidos em junho, quando o café teve ganhos expressivos por causa da oferta limitada. Isso ainda evita uma queda mais forte. Neste e em outros mercados, os participantes adotaram postura cautelosa, pois segunda-feira é o feriado da Independência dos Estados Unidos e as bolsas ficarão fechadas.
 

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Açúcar atinge maior preço em 2 meses

03/07/2010 
  
Filipe Domingues – O Estado de S.Paulo


A oferta de açúcar no mercado internacional continua bastante restrita e vem impulsionando o preço da commodity na Bolsa de Nova York. Ontem, o contrato com vencimento em outubro – o mais negociado – terminou o pregão em alta de 2,58%, cotado a 16,70 centavos de dólar por libra-peso. Trata-se do maior fechamento desde 22 de abril.


As notícias que chegam ao mercado dos principais países produtores de açúcar, Brasil e Índia, favorecem o salto das cotações. Os produtores brasileiros não têm pressa para vender e cada vez há mais navios nos portos, à espera de açúcar para embarcar. Alguns aguardam mais de 10 dias na fila. Na Índia, também o maior consumidor, as chuvas sazonais estão cerca de 20% abaixo do normal. Embora esses fatores não sejam motivo de grande preocupação, tendem a puxar os preços no curto prazo.


O café negociado em Nova York caminhou no sentido oposto. O contrato do produto para entrega em setembro caiu 2,35% e fechou a 164,30 cents/lb, acumulando baixa de 2,7% na semana. Investidores embolsaram lucros obtidos em junho, quando o café teve ganhos expressivos por causa da oferta limitada. Isso ainda evita uma queda mais forte. Neste e em outros mercados, os participantes adotaram postura cautelosa, pois segunda-feira é o feriado da Independência dos Estados Unidos e as bolsas ficarão fechadas.

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