Abics busca padronização da avaliação sensorial para café solúvel

Trata-se do “1º Cupping de Café Solúvel”, que ocorreu na segunda-feira, 29 de abril, no Centro de Preparação de Café do Sindicafé-SP, em São Paulo, e teve como objetivo definir uma metodologia global de avaliação sensorial de café solúvel.

30 de abril de 2019 | Sem comentários Consumo Torrefação

A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) e apoio do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo, realizou inédita ação voltada à qualificação do segmento e à ampliação de mercado interno e internacional. Trata-se do “1º Cupping de Café Solúvel”, que ocorreu na segunda-feira, 29 de abril, no Centro de Preparação de Café do Sindicafé-SP, em São Paulo, e teve como objetivo definir uma metodologia global de avaliação sensorial de café solúvel.

Segundo o diretor de Relações Institucionais da Abics, Aguinaldo Lima, esse trabalho é o primeiro de uma série de encontros que acontecerão durante todo o ano de 2019 e que terão as dinâmicas coordenadas pela cafeóloga e especialista em avaliação sensorial Eliana Relvas, consultora da Associação.

“A intenção é proporcionar condições para se preparar a xícara perfeita de café solúvel. Existe uma classificação ampla de categorias de qualidade, método de preparo e atributos discutidos profundamente para os cafés torrados e moídos, assim como para os verdes. Considerando o aumento do consumo no Brasil, o conhecimento sobre o solúvel se torna uma necessidade para o crescimento do setor”, justifica.

Lima explica que cada indústria possui seus próprios procedimentos, mas ele entende como relevante elaborar uma padronização para que sejam desenvolvidos trabalhos e a divulgação dessas informações para o consumidor e às empresas. “É importante desmistificar e facilitar o diálogo do café solúvel em todos os segmentos, envolvendo donas de casa, promotoras de supermercado, baristas, chefs de cozinha, bartenders e todos os demais atores”, comenta.

Além de Eliana Relvas na coordenação, a equipe de trabalho é composta por especialistas das empresas Cia. Cacique, Cia. Iguaçu, Cocam, Nestlé, Mellita, 3 Corações, Suplicy Cafés Especiais e Native, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Abic e do Centro de Preparação de Café do Sindicafé-SP.

O 1º Cupping de Café Solúvel buscou respostas para questões como: é possível ter um amplo processo de classificação, como no caso dos cafés verdes e torrados, para os solúveis? Existem categorias diferenciadas claramente para o consumidor? Como prepará-los corretamente para obtermos os melhores resultados nas xícaras? Quais são as temperaturas e volumes ideais de água? Quais são os principais atributos a serem valorizados no solúvel e para que uso?

Após as considerações apresentadas nos eventos, o diretor da Abics conta que deverá ser elaborado um material em parceria com os principais especialistas da área. “Será a criação de uma metodologia global de avaliação sensorial para o café solúvel. E é gratificante a reunião desse seleto grupo para o desenvolvimento desse trabalho, que não possui precedentes na história do solúvel brasileiro”, conclui.

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