fonte: Cepea

Abic prevê expansão no consumo de cafés com qualidade em 2008

2 de janeiro de 2008 | Sem comentários Consumo Torrefação
Por: News Cafeicultura

Opinião: Perspectiva para o café em 2008


CONSUMO INTERNO DE CAFE EM 2008
 
 Os
números relativos ao consumo interno de café no Brasil em 2007 ainda não estão
fechados, mas as primeiras informações apontam para um consumo que deve ter
superado os 17 milhões de sacas, o que se constituiria num novo recorde. A meta
da ABIC é a de estimular o consumo para que atinja 21 milhões de sacas no ano
2010.

Mas não é somente o volume que deve interessar, mas, sim, o
amadurecimento cada vez maior do mercado de modo a consolidar os segmentos de
cafés de alta qualidade e com maior valor agregado. Isto está ocorrendo de forma
consistente, como bem demonstram as mais de 52 marcas de cafés Gourmet já
certificados pelo Programa de Qualidade do Café – PQC, da ABIC, bem como, as
inúmeras outras marcas de cafés especiais que ainda não fazem parte deste
inovador programa de certificação.


Alem disso, as casas de café estão em franca expansão, ampliando a tendência
de aumento do consumo de café fora-do-lar, como bem demonstrado na Pesquisa
Tendências do Consumo de Café no Brasil – 2007, feita pela TNS Interscience, em
programa compartilhado entre o Ministério da Agricultura- DCAF e a ABIC (www.abic.com.br/arquivos/pesquisas)


Para 2008, a expectativa é de um suprimento de matéria prima muito justo,
especialmente no primeiro quadrimestre do ano, em função da redução dos estoques
físicos e da pequena safra passada, com implicações na manutenção dos atuais
níveis de preço do café em grão cru, com tendências de alta, apesar das cotações
internacionais elevadas. O consumo deverá continuar em expansão, como
conseqüência da oferta de cafés com qualidade cada vez melhor, do aumento de
poder de compra resultante da melhora das condições econômicas da população.
Isto poderá ter forte conseqüência no crescimento da demanda por cafés de
qualidade superior ou gourmet, uma vez que a migração de consumidores das
classes D e E para a classe C pode vir acompanhada do consumo de produtos de
melhor qualidade, que antes davam lugar a produtos promocionais e mais baratos,
apesar da qualidade inferior.
 
Nathan Herszkowicz
Diretor
Executivo ABIC

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