Bete Cervi
Ribeirão Preto – O café considerado o “Melhor Tradicional” em qualidade do Brasil, produzido na região de Ribeirão Preto, é o café Serra da Grama Intenso, produzido pela Torrefação Serra da Grama, de São Sebastião da Grama (SP).
Pelo quinto ano consecutivo a Associação Brasileira da Indústria de Café premiou os melhores entre as 434 marcas certificadas e monitoradas pela Abic. O Programa de Qualidade do Café (PQC) é o maior e mais abrangente sistema de certificação do produto torrado e moído em todo mundo.
Os melhores do PQC em 2011 são produzidos por duas indústrias paulistas e uma mineira. Na categoria Melhor Gourmet, o vencedor foi o Café Morro Grande Expresso, da torrefação Noivacolinenses, de Piracicaba (SP). Na categoria Melhor Superior, o vencedor foi o Café do Produtor, da indústria Prata dos Santos, de Uberaba (MG). O Melhor Tradicional, foi o café Serra da Grama Intenso, produzido pela Torrefação Serra da Grama, de São Sebastião da Grama (SP).
Segundo a Abic, o PQC tem auxiliado as empresas a diferenciarem suas marcas focando em nichos de mercado, o que tem influenciado positivamente no crescimento do mercado interno, dada a melhoria da qualidade do café posta à disposição do consumidor. O bom exemplo é o café Serra da Grama Intenso, que concorreu na categoria tradicional, aquela da almofada vendida comumente nos supermercados; o café obteve nota de categoria superior, obteve 6,4, quando o teto seria 6. Uma prova do respeito com que a indústria tem tratado o consumidor brasileiro.
De acordo com Mariangela Taramelli, proprietária da torrefação Serra da Grama, a indústria não pode “estragar” a pureza do grão, infelizmente, diz, o varejo ainda não valoriza as marcas que oferecem mais qualidade: “são 5 mil marcas de café no Brasil, cada uma em sua categoria oferecendo qualidades diferentes. O meu café mesmo ganhando este prêmio não tem mais espaço no mercado do que as outras marcas, pelo contrário, o varejo quer preço baixo e não qualidade. Mas o consumidor está ficando cada vez mais exigente”, completa ela.
Os moradores de Ribeirão Preto encontram apenas os cafés especiais do Serra da Grama na cidade, mas a partir de fevereiro poderão ter à disposição os cafés tradicionais, mais baratos, porém com qualidade de café superior. A torrefação está em negociação com o a rede Makro que espera em breve poder vender o café considerado o melhor tradicional em qualidade do Brasil, produzido na região, mas ainda longe das xícaras dos ribeirão-pretanos.
Consumo cresce
Para a Abic, o PQC tem um papel educativo, pois mostra ao consumidor que café não é todo igual. E o consumidor brasileiro está mais exigente e tomando mais café. Segundo os Indicadores da Indústria de Café no Brasil – 2011, o consumo de café subiu 3,11%, chegando a 19,72 milhões de sacas (nov. 10 a out. 11), ante a 19,13 milhões no período anterior.
O consumo per capita foi de 6,10 kg de café grão cru ou 4,88 kg de café torrado, quase 82 litros para cada brasileiro por ano, um crescimento de 1,5%. Com esse consumo de 4,88 kg fica quebrado o recorde de 1965, quando os brasileiros consumiram 4,72 kg hab/ano. Um consumo maior que a Itália, França e EUA. Os campeões de consumo são os países nórdicos – Finlândia, Noruega e Dinamarca, que consomem um volume perto de 13 kg de café por habitante/ano.
Bete Cervi
Ribeirão Preto – O café considerado o “Melhor Tradicional” em qualidade do Brasil, produzido na região de Ribeirão Preto, é o café Serra da Grama Intenso, produzido pela Torrefação Serra da Grama, de São Sebastião da Grama (SP).
Pelo quinto ano consecutivo a Associação Brasileira da Indústria de Café premiou os melhores entre as 434 marcas certificadas e monitoradas pela Abic. O Programa de Qualidade do Café (PQC) é o maior e mais abrangente sistema de certificação do produto torrado e moído em todo mundo.
Os melhores do PQC em 2011 são produzidos por duas indústrias paulistas e uma mineira. Na categoria Melhor Gourmet, o vencedor foi o Café Morro Grande Expresso, da torrefação Noivacolinenses, de Piracicaba (SP). Na categoria Melhor Superior, o vencedor foi o Café do Produtor, da indústria Prata dos Santos, de Uberaba (MG). O Melhor Tradicional, foi o café Serra da Grama Intenso, produzido pela Torrefação Serra da Grama, de São Sebastião da Grama (SP).
Segundo a Abic, o PQC tem auxiliado as empresas a diferenciarem suas marcas focando em nichos de mercado, o que tem influenciado positivamente no crescimento do mercado interno, dada a melhoria da qualidade do café posta à disposição do consumidor. O bom exemplo é o café Serra da Grama Intenso, que concorreu na categoria tradicional, aquela da almofada vendida comumente nos supermercados; o café obteve nota de categoria superior, obteve 6,4, quando o teto seria 6. Uma prova do respeito com que a indústria tem tratado o consumidor brasileiro.
De acordo com Mariangela Taramelli, proprietária da torrefação Serra da Grama, a indústria não pode “estragar” a pureza do grão, infelizmente, diz, o varejo ainda não valoriza as marcas que oferecem mais qualidade: “são 5 mil marcas de café no Brasil, cada uma em sua categoria oferecendo qualidades diferentes. O meu café mesmo ganhando este prêmio não tem mais espaço no mercado do que as outras marcas, pelo contrário, o varejo quer preço baixo e não qualidade. Mas o consumidor está ficando cada vez mais exigente”, completa ela.
Os moradores de Ribeirão Preto encontram apenas os cafés especiais do Serra da Grama na cidade, mas a partir de fevereiro poderão ter à disposição os cafés tradicionais, mais baratos, porém com qualidade de café superior. A torrefação está em negociação com o a rede Makro que espera em breve poder vender o café considerado o melhor tradicional em qualidade do Brasil, produzido na região, mas ainda longe das xícaras dos ribeirão-pretanos.
Consumo cresce
Para a Abic, o PQC tem um papel educativo, pois mostra ao consumidor que café não é todo igual. E o consumidor brasileiro está mais exigente e tomando mais café. Segundo os Indicadores da Indústria de Café no Brasil – 2011, o consumo de café subiu 3,11%, chegando a 19,72 milhões de sacas (nov. 10 a out. 11), ante a 19,13 milhões no período anterior.
O consumo per capita foi de 6,10 kg de café grão cru ou 4,88 kg de café torrado, quase 82 litros para cada brasileiro por ano, um crescimento de 1,5%. Com esse consumo de 4,88 kg fica quebrado o recorde de 1965, quando os brasileiros consumiram 4,72 kg hab/ano. Um consumo maior que a Itália, França e EUA. Os campeões de consumo são os países nórdicos – Finlândia, Noruega e Dinamarca, que consomem um volume perto de 13 kg de café por habitante/ano.