A Associação Brasileira da Indústria do Café – ABIC aproveita a realização do 7º Campeonato Brasileiro de Baristas, na próxima semana (de 5 a 7 de março), no centro de eventos do Mercado Municipal de São Paulo, para divulgar o CCQ – Círculo do Café de Qualidade. “Por reunir donos de cafeterias, fornecedores de equipamentos e baristas, o Campeonato é o local ideal para mostrarmos a importância desse projeto da ABIC que tem como objetivo estimular todos os pontos de consumo de café a investirem na qualidade dos serviços e produtos oferecidos”, diz Mônica da Costa Pinto, coordenadora de Marketing e Projetos da entidade.
Além de Mônica Pinto, estará presente também a nutricionista Christianne Monteiro, profissional que coordena diretamente o CCQ. “Estaremos à disposição dos interessados para detalhar o programa e mostrar as vantagens de se trabalhar adequado às Boas Práticas de Fabricação e com um atendimento exemplar dos consumidores”, diz Christianne, acrescentando que também serão distribuídos ao público folhetos explicativos do programa.
Ferramenta
Lançado em outubro de 2007, o CCQ tem como objetivo servir de ferramenta de apoio técnico e educativo aos estabelecimentos que fornecem cafés finos. De abrangência nacional, o programa tem como objetivo fazer do CCQ um símbolo de diferenciação, junto aos consumidores, dos melhores estabelecimentos que trabalham corretamente com cafés de alta qualidade. “Esse programa é uma resposta às mudanças do mercado, que agora busca mais qualidade nos seus cafés”, explica Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da entidade.
As cafeterias, lojas de café e demais locais são fundamentais na promoção dos cafés gourmets, pois é no contato direto com o público que está a grande oportunidade de estimular os consumidores à experimentação de bebidas com grãos de origem, de blends com características distintas ou de drinques e coquetéis, quentes ou gelados, à base de café. Por isso, não basta o local ser bonito e confortável e possuir um cardápio repleto de delícias, se o café deixar a desejar por ser mal preparado e servido.
“É esse o alvo do CCQ: despertar os proprietários de todos esses pontos de consumo para a importância de saber adquirir grãos de qualidade e de treinar a equipe de atendentes e baristas, para que conheçam tecnicamente os equipamentos para o preparo correto do produto e dominem a história e a cultura do café. Um bom café leva o consumidor a pedir uma segunda xícara. Ou seja: maiores vendas para o estabelecimento, maior prazer para os clientes, que com certeza sempre voltarão”, conclui Herszkowicz.
O CCQ tem como base uma série de requisitos que compõe o regulamento Técnico e a Norma de Referência, criados pelo Instituto Totum, organismo certificador, com a colaboração dos sócio-fundadores: Armazém do Café (RJ); Café do Porto (RS); Cafeteria Museu dos Cafés do Brasil, Fran’s Café e Suplicy Cafés Especiais (SP); Santa Sophia Cafés Finos & Bistrô, Comcafé e Vozzuca Cafés Especiais (MG); São Braz Coffee Shop (PB); Cafeteria Santa Clara (CE), e ABAGA – Associação Brasileira da Alta Gastronomia.