A semana no setor cafeeiro encerra de forma negativa

10 de fevereiro de 2006 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Mellão Martini







































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 275,00 R$ 265,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 275,00 R$ 265,00 Março/2006 115,10 +1,30
Alta Paulista/Paranaense R$ 265,00 R$ 255,00 Maio/2006 118,20 +1,45
Cerrado R$ 280,00 R$ 270,00 Julho/2006 120,45 +1,55
Bahiano R$ 265,00 R$ 255,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 215,00 R$ 210,00 Março/2006 143,70 +0,75
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 230,00 R$ 225,00 Maio/2006 145,80 +0,40
Dólar Comercial: R$ 2,1660 Julho/2006 145,00 +0,50

  A semana no setor cafeeiro encerra de forma negativa. N.Y. iniciou os trabalhos em baixa dando continuidade as rolagens de posições, atingindo a mínima de -0,70 pontos na posição março, porém recuperou com compras de especuladores e locais levando a máxima de +1,70, finalizando com +1,30 pontos na mesma, no acumulado da semana registrou queda de 2,50 pontos. Mercado interno, sem modificação, com o recuo na cotação do dólar, as operações seguem travadas e vendedores ausentes.
  O relatório traders divulgado pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente ao dia 07 de fevereiro de 2006, mostraram que os fundos reduziram seu saldo comprado de 23.699 para 22.438 lotes. Fundos e especuladores registraram um saldo líquido comprado de 27.790 lotes ante 29.240 lotes na semana passada.
  O dólar encerrou o dia com queda 0,23%, na semana, a moeda acumulou desvalorização de 1,9%. O principal destaque do dia foi a notícia do programa de redução da dívida externa. O Tesouro Nacional vai usar as reservas cambiais do país para recomprar títulos da dívida externa com vencimento até 2010. O Tesouro já comprou este ano US$ 2,3 bilhões, antes de anunciar o programa. O potencial de compra chega a US$ 20 bilhões, mas dependerá das condições do mercado.
  No relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC), a estimativa é de que os estoques do grão no Brasil serão de cerca de 9 milhões de sacas para abril. Desse total, 6 milhões de sacas estão em mãos de cooperativas e do setor privado e 3 milhões de sacas são do governo. O levantamento tem como base o estoque em abril de 2005 (17,5 milhões de sacas), das quais 13 milhões de sacas eram da iniciativa privada e 4,5 milhões de sacas do governo. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que no período 2005/06 o Brasil tinha estoque inicial de 12,039 milhões de sacas, produziu 36,1 milhões de sacas e deve encerrar o ano-agrícola, em julho, com estoque de 9,709 milhões de sacas. Segundo o relatório da OIC, o estoque em países importadores era de 20,9 milhões de sacas em dezembro passado. A OIC estima, ainda, que a produção mundial de café em 2006/07 deve ficar entre 120 milhões e 122 milhões de sacas, considerando principalmente a produção brasileira projetada entre 40,43 milhões e 43,58 milhões de sacas (estimativa da Conab de dezembro). No período 2005/06, a produção está prevista em 107 milhões de sacas. O consumo mundial em 2005 está estimado em 116 milhões de sacas ante 115,2 milhões de sacas em 2004, representando elevação de 0,69%.











 



Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini Negócios em Café
Telefax: (19) 3651 1415 | Rua Cel. Joaquim Vergueiro, 22 – Cep: 13.990-000 – Esp. Sto. do Pinhal – SP.

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.