Há muitas lendas a respeito do surgimento do café, mas talvez a mais significativa seja sobre um árabe do século 9 chamado Kaldi. Conta a história que Kaldi, ao notar a felicidade de seus bodes depois de comerem frutinhas vermelhas de um arbusto, pegou um
Há muitas lendas a respeito do surgimento do café, mas talvez a mais significativa seja sobre um árabe do século 9 chamado Kaldi. Conta a história que Kaldi, ao notar a felicidade de seus bodes depois de comerem frutinhas vermelhas de um arbusto, pegou um punhado delas e começou a espalhar para a tribo maravilhas sobre o café. Em 1400, a Igreja definiu o café como “bebida do Diabo”, pelo estado de excitação que provocava em quem a bebia. O café chegou ao Brasil em 1727, na cidade de Belém, trazido da Guiana Francesa pelo sargento-mor Francisco de Mello Palheta a pedido do governador do Maranhão e Grão Pará, que o enviara às Guianas com essa missão. Já naquela época o café possuía grande valor comercial. Devido às nossas condições climáticas, o cultivo de café se espalhou rapidamente, com produção voltada para o mercado doméstico. Em sua trajetória pelo Brasil o café passou de uma posição relativamente secundária para a de produto-base da economia brasileira. Cada lugar tem sua forma particular de beber café. Os países ricos consomem mais da bebida, assim como os de baixa temperatura também, como a Suécia ou a Finlândia, onde se chega a consumir mais de 12 kg por habitante ao ano. Três vezes o consumo de países tradicionalmente conhecidos por sua relação com o café, como Itália, França e Brasil. Em cada parte do mundo, as cafeterias representam uma forma diferente de expressão e de convivência com a bebida. Em Nova York, o acompanhamento do café é o trabalho. Ao contrário de tempos atrás, em que o café americano era reconhecidamente sem gosto e aguado, hoje, as cafeterias oferecem grãos de toda parte do mundo. (Fabiano Antunes) |
[ Redação Cruzeiro do Sul ] |