O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, considera boa a idéia de usar tanto os Contratos de Opções quanto o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para sustentação de preços ao café e regular a oferta ao longo da safra. Ele fez o comentário após participar, nessa terça-feira (24-04), da 52ª Reunião do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC). A proposta deverá ser discutida nos próximos dias pelo Comitê Diretor de Planejamento do CDPC.
Stephanes também elogiou a organização da cadeia produtiva da cafeicultura. “Acho que é um dos setores mais bem resolvidos que se tem (na agropecuária) é o do café, porque integra o produtor, o comércio, o exportador e o industrial, ou seja, toda a cadeia está presente”, comentou o ministro. De acordo com ele, a cafeicultura conta hoje com uma política em que todos têm vantagens, ou prejuízos, equalizados. “É uma política bem clara.”
Durante a reunião, houve a troca da direção do Departamento do Café (Dcaf). O economista Vilmondes Olegário da Silva transmitiu o cargo para Lucas Tadeu Ferreira, que até essa terça-feira era o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Dcaf. Ao agradecer o trabalho realizado por Vilmondes, o secretário de Produção e Agroenergia, Linneu da Costa Lima, definiu-o como um técnico exemplar, que deu grande contribuição à organização do setor.
Na abertura do encontro, Vilmondes informou que o orçamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para este ano é de mais de R$ 2 bilhões. Do total, R$ 450 milhões serão destinados ao financiamento da colheita; R$ 800 milhões, da estocagem; R$ 426 milhões, de custeio; e R$ 320 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC).
Assessoria de Imprensa
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento