A cafeicultura de Minas Gerais, com 50% da produção nacional e uma ocupação estimada de 1,75 milhão de pessoas (direta e indireta), é palco de uma guerra silenciosa, na qual os torrefadores parecem mais fortes – vencedores, mesmo. O pivô da quizumba é a tentativa da indústria de importar café robusta. Em documentos a que a coluna teve acesso (reproduzirá dois – um de cada posição – amanhã e segunda-feira), surge uma denúncia grave: o mercado interno consome o equivalente a 3 milhões de sacas anuais em palhas, milho e outras impurezas presentes no café.
Na defesa, um representante dos empresários das torrefadoras apresenta, também, um acréscimo de 2,63 milhões de sacas anuais à demanda do mercado interno do produto final, como saldo positivo da campanha do selo de qualidade.
Hoje em dia / Redação