Reportagem de Karina Granados para o site LaPrensaGrafica.com informou que, diante do “impasse” pela falta de um acordo sobre a porcentagem de desconto na dívida do setor de café de El Salvador – uma das partes centrais da proposta de reativação do café -, o setor solicitou que a Assembléia Legislativa analise uma nova moratória para os embargos das fazendas e a aceleração da outorga dos créditos de empréstimo para iniciar os trabalhos agrícolas para a próxima safra.
Segundo o presidente da Fundação Salvadorenha para Pesquisas do café (PROCAFE), Mario Acosta Oertel, enquanto não se chegar a uma solução definitiva ao re-financiamento da dívida, que supera os 250 milhões da moeda local (US$ 28,57 milhões, aproximadamente), existem duas alternativas a serem implementadas.
“Não se pode confundir o urgente, que é o fim dos embargos e o acesso aos créditos, com o importante, a resposta à proposta”, disse Acosta.
O setor disse que não pode dar mais de um mês de prazo para obter uma resposta, já que, caso contrário, a safra de 2007-08 estará em risco.
Caso a Assembléia concorde com o pedido dos produtores, não será a primeira vez que recomenda ao Executivo a suspensão de embargos.
O Governo ainda não chegou a um acordo para reduzir a dívida – a proposta se mantém entre 31% e 33% -, o mecanismo de funcionamento do FONSERVA (Fundo de Serviços Ambientais – fundo que absorveria a dívida do setor e emitiria a dívida garantida pelo Estado) e o pagamento pela compensação ambiental.