30/11/2006 17:11:26 –
A Starbucks Corp. abriu suas primeiras cafeterias no Brasil, o segundo maior mercado consumidor de café após os Estados Unidos, nesta quinta-feira, apostando que pode se beneficiar da crescente demanda local por cafés premium.
O consumo de café no Brasil, o maior produtor e exportador do produto, cresceu de maneira firme nos últimos anos, e hoje os brasileiros consomem cerca de 13 por cento da produção global.
As duas primeiras cafeterias da empresa —ambas no shopping Morumbi— venderão expressos por 2,80 reais e capuccinos por mais de 5 reais cada.
“O Brasil é claramente um mercado muito importante para a Starbucks, não apenas pela qualidade do café, mas pelo tamanho do mercado e a oportunidade que ele representa”, disse Martin Coles, presidente da Starbucks Coffee International.
A Starbucks, que planejava há anos abrir sua primeira unidade no Brasil, comercializará dois cafés preparados com grãos nacionais e mais um menu de outros cafés de alta qualidade vindos de outros países.
Os hábitos dos consumidores de café no Brasil têm mudado. Mais pessoas têm se dirigido a cafeterias chiques para um expresso, bebidas geladas com café e mesmo acesso de banda larga à Internet
“Esta bebida (o cafezinho comum) que muitos brasileiros costumam apenas jogar goela abaixo tende a desaparecer”, disse Alexandre Gonzaga, secretário executivo da Associação Brasileira de cafés Especiais. “Essas grandes redes de café tem um papel importante na mudança de hábitos e na criação de uma determinada cultura de café”.
A Associação Brasileira da Indústria do café projeta que o consumo em 2006 irá atingir 16,5 milhões de sacas (60 kg cada) —mais que o dobro dos 8,2 milhões de 1990. O consumo está projetado para subir outros 27 por cento para 21 milhões de sacas até 2010, de acordo com a associação.
Os preços para produtores, que estiveram em baixa por anos, apenas recentemente se recuperaram, e produtores começaram a melhorar a qualidade e especialidade dos mercados de café para obter lucro.
“Beber nesses lugares é mais do que ingerir uma dose de cafeína. Tem a ver com estilo, imagem, coisas que são ainda mais subjetivas”, disse Gonzaga. Reuters Reuters
30/11/2006 16:11:34 –
Por Reuters/Brasil Online
SÃO PAULO (Reuters) – A Starbucks Corp. abriu suas primeiras cafeterias no Brasil, o segundo maior mercado consumidor de café após os Estados Unidos, nesta quinta-feira, apostando que pode se beneficiar da crescente demanda local por cafés premium.
O consumo de café no Brasil, o maior produtor e exportador do produto, cresceu de maneira firme nos últimos anos, e hoje os brasileiros consomem cerca de 13 por cento da produção global.
As duas primeiras cafeterias da empresa –ambas no shopping Morumbi– venderão expressos por 2,80 reais e capuccinos por mais de 5 reais cada.
`wp_posts`O Brasil é claramente um mercado muito importante para a Starbucks, não apenas pela qualidade do café, mas pelo tamanho do mercado e a oportunidade que ele representa, disse Martin Coles, presidente da Starbucks Coffee International.
A Starbucks, que planejava há anos abrir sua primeira unidade no Brasil, comercializará dois cafés preparados com grãos nacionais e mais um menu de outros cafés de alta qualidade vindos de outros países.
Os hábitos dos consumidores de café no Brasil têm mudado. Mais pessoas têm se dirigido a cafeterias chiques para um expresso, bebidas geladas com café e mesmo acesso de banda larga à Internet
`wp_posts`Esta bebida (o cafezinho comum) que muitos brasileiros costumam apenas jogar goela abaixo tende a desaparecer, disse Alexandre Gonzaga, secretário executivo da Associação Brasileira de cafés Especiais. `wp_posts`Essas grandes redes de café tem um papel importante na mudança de hábitos e na criação de uma determinada cultura de café.
A Associação Brasileira da Indústria do café projeta que o consumo em 2006 irá atingir 16,5 milhões de sacas (60 kg cada) –mais que o dobro dos 8,2 milhões de 1990. O consumo está projetado para subir outros 27 por cento para 21 milhões de sacas até 2010, de acordo com a associação.
Os preços para produtores, que estiveram em baixa por anos, apenas recentemente se recuperaram, e produtores começaram a melhorar a qualidade e especialidade dos mercados de café para obter lucro.
`wp_posts`Beber nesses lugares é mais do que ingerir uma dose de cafeína. Tem a ver com estilo, imagem, coisas que são ainda mais subjetivas, disse Gonzaga.