Regiões cafeeiras de São Paulo e do sul de Minas sofrem com a estiagem
As regiões cafeeiras de São Paulo e do sul de Minas sofrem com a estiagem, mas mês de setembro deve apresentar melhoras
Meteorologistas da Climatempo dizem que cafezais mineiros e paulistas estão sofrendo com os 100 dias sem chuva, mas animam os produtores com previsão de melhora para setembro
A irregularidade da chuva nos meses de julho e agosto está causando problemas nos cafezais do sul de Minas Gerais e da Mogiana Paulista. Segundo dados da Climatempo Meteorologia, algumas regiões registram mais de 100 dias sem a chuva necessária para a agricultura. Atualmente, a expectativa maior é com relação à volta da umidade ideal.
Vale lembrar que climatologicamente agosto ainda é um mês muito seco. Até o dia 31 teremos a passagem de duas frentes frias que trazem alguma chuva, mas não o suficiente para reverter o quadro de deficiência hídrica nos cafezais afirma Patrícia Madeira, meteorologista do Grupo Climatempo.
Segundo a Climatempo, a partir do mês de setembro o quadro mudará. Pelo menos duas frentes frias vão passar pela região cafeeira paulista e mineira com força. A previsão é de chuva acima da média, o que será suficiente para regularizar o crescimento das plantas. Porém, os produtores devem contar com a presença de uma forte massa de ar polar entre os dias 10 e 15 de setembro, o que vai provocar grande queda na temperatura. Não há, no entanto, previsão de geadas que possam prejudicar as árvores conclui Patrícia.
GRUPO CLIMATEMPO
O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Uma holding formada pela Climatempo Meteorologia (consultoria), a TV Climatempo, a Agência, os serviços de tecnologia e informática e a Climatempo Produções. Atualmente, o Grupo Climatempo fornece conteúdo para mais de 50 retransmissoras de televisão do Brasil e tem cerca de mil clientes. Os dois principais segmentos atendidos são o de agronegócios e meios de comunicação. Além destes, fornece conteúdo meteorológico estratégico para produtoras, a indústria eletroeletrônica e têxtil, comércio, moda e turismo, entre outros setores.
O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno, um dos precursores da profissão no País, com mais de 23 anos de carreira, que ajudou a mudar a cultura que o brasileiro tinha sobre a meteorologia. O Grupo Climatempo conta ainda com Ana Lúcia Frony vice-presidente, e os diretores executivos Renato Urbinder (Comercial e Climatempo Internet), Gilca Palma (Climatempo Meteorologia), André Madeira (Agência Climatempo) e o jornalista Paulo Polli (TV Climatempo) no Conselho Consultivo.
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