COTAÇÃO DO CAFÉ bolsa de N.Y. trabalhou de forma volátil nesta segunda-feira

A bolsa de N.Y. trabalhou de forma volátil nesta segunda-feira, a posição dezembro registrou mínima -4,65 pontos e máxima de +3,50 fechando com +2,90 pts.

12 de outubro de 2021 | Sem comentários Comércio

MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.

Sul de Minas R$ 1.245,00 R$1.165,00  

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano R$ 1.245,00 R$1.165,00 Dezembro/2021 204,25 +2,90
Alta Paulista/Paranaense R$ 1.195,00 R$1.145,00 Março/2022 207,20 +2,95
Cerrado R$ 1.245,00 R$1.165,00 Maio/2022 208,15 +2,95
Bahiano R$ 1.195,00 R$1.145,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.

Contrato BMF

Fechamento

Variação

FUT 2022 6/7 15% cat Set R$ 1.270,00 R$1.220,00 Dezembro/2021 243,40 +4,85
FUT 2023 6/7 15% cat Set R$ 1.330,00 R$1.290,00      
Dólar Comercial: R$ 5,5366      
O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (11), em dia de baixa liquidez por causa do feriado de Nossa Senhora Aparecida na terça, mas com os investidores de olho nos próximos passos da política monetária norte-americana e nos temores globais de inflação. A moeda norte-americana subiu 0,39%, vendida a R$ 5,5366. É a maior cotação desde o dia 20 de abril, quando havia fechado a R$ 5,5563.
Os cafeicultores da Colômbia, segundo maior produtor de arábica do mundo, não entregaram até 1 milhão de sacas do grão este ano ou quase 10% da safra do país, deixando exportadores, traders e torrefadores enfrentando grandes perdas, disseram fontes da indústria à Reuters. Os preços globais do café dispararam 55% este ano, principalmente devido ao clima adverso no principal produtor, o Brasil, levando os agricultores colombianos a um “default” para as vendas fechadas quando os preços estavam muito mais baixos, para revender o café a taxas mais altas.
“Traders estão ficando inadimplentes, é uma bagunça. Se a seca continuar (no Brasil), 300 centavos (de dólar por libra-peso de café) é possível. Vai ser um caos”, disse um operador de uma trading global de commodities agrícolas. .
Os padrões de entrega em um grande produtor como a Colômbia podem exacerbar os aumentos de preços nos mercados mundiais, embora sejam temporários, porque o café existe e pesará nos mercados quando for revendido. Os produtores colombianos dizem que entregarão o café ainda este ano ou no próximo, mas os compradores não estão convencidos.
Muitos estão optando por ver perdas agora e definir as compras como inadimplência, em vez de esperar e arriscar perdas ainda maiores se os agricultores ainda não entregarem no próximo ano e os preços subirem ainda mais, de acordo com um trader sênior de outra companhia comerciante global.
Ele disse que várias comerciantes globais estão prevendo perdas de 8-10 milhões de dólares cada uma com o café não entregue, enquanto a federação de cafeicultores da Colômbia FNC, que representa os agricultores, mas também responde por 20% das 12,5 milhões de sacas de exportação anual de café do país, enfrenta perdas maiores.
Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini 

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