As exportações dos Cafés do Brasil, exclusivamente no mês de julho do corrente ano, arrecadaram, em termos de receita cambial para o País, o montante de US$ 402,7 milhões, valor que correspondeu a um acréscimo de 5,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, cuja receita foi de US$ 381,2 milhões. Neste mesmo contexto das exportações de café, merece também destacar que o acumulado destas vendas, nos sete primeiros meses do ano, de janeiro a julho, totalizou US$ 3,203 bilhões de receita, volume financeiro 7% maior que o rendimento registrado no mesmo período anterior.
Para o atingimento dessas arrecadações mencionadas da receita cambial, constata-se que o setor cafeeiro nacional exportou, em termos de volume físico, o equivalente 2,826 milhões de sacas de 60kg, somente no mês de julho deste ano, volume que representou um decréscimo de 12,8%, caso esse desempenho seja comparado com o mês de julho de 2020. E, em relação ao total acumulado nos sete meses deste ano, as exportações dos Cafés do Brasil atingiram um volume de 23,73 milhões de sacas, as quais equivalem a um aumento de 2,2% em relação aos sete primeiros meses de 2020.
Um ranking dos cinco países importadores dos Cafés do Brasil, no acumulado dos sete primeiros meses de 2021, revela que os Estados Unidos mantiveram a hegemonia dos países compradores do produto nacional, com 4,512 milhões de sacas de 60kg, o que representou um crescimento de 4,5%, na comparação com o mesmo período em 2020. E, mantendo essa mesma base comparativa, vale destacar que figura em segundo lugar, a Alemanha, com 4,178 milhões de sacas, que também registrou um acréscimo de 5,5%; seguida da Bélgica, com 1,694 milhão (+1,1%); e, em quarto, a Itália, com 1,681 milhão apesar de registrar um decréscimo de 9,5% nas importações; e, finalmente, o Japão, com a importação de 1,339 milhão de sacas, volume físico que correspondeu a um aumento expressivo de 12,8%.