Cotação do café na bolsa de Nova Yorque finalizou a terça-feira com leve alta, a posição julho oscilou entre a mínima de -0,55 pontos e máxima de +2,

O dólar fechou em alta de 0,20%, cotado a R$ 5,4297.

4 de maio de 2021 | Sem comentários Cotações Mercado

MERCADO INTERNO

 

BOLSAS N.Y. E B.M.F.

Sul de Minas R$ 785,00 R$ 755,00  

Contrato N.Y.

Fechamento

Variação

Mogiano R$ 785,00 R$ 755,00 Julho/2021 140,35 +0,10
Alta Paulista/Paranaense R$ 770,00 R$ 740,00 Setembro/2021 142,30 +0,15
Cerrado R$ 790,00 R$ 760,00 Dezembro/2021 144,75 +0,15
Bahiano R$ 770,00 R$ 740,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.

Contrato BMF

Fechamento

Variação

FUT 2022 6/7 15% cat Set R$ 825,00 R$ 795,00 Setembro/2021 167,70 +0,70
FUT 2023 6/7 15% cat Set R$ 855,00 R$ 835,00 Dezembro/2021 170,05 +0,65
Dólar Comercial: R$ 5,4297      

No exterior, o dólar operava com ganhos frente a outras moedas nesta terça-feira, desfazendo parcialmente uma queda que durou um mês, à medida que os investidores avaliavam as chances de que será preciso elevar os juros devido a uma forte recuperação econômica nos Estados Unidos, enquanto aguardavam dados e discursos sobre a política monetária em busca de pistas.

O mercado de câmbio tem sido pautado pela trajetória da curva de juros nos Estados Unidos. Na semana passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) indicou não haver pressa para reduzir estímulos em curso e adotados inicialmente no ano passado para proteger a economia dos efeitos da pandemia, o que reduziu os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano.

Na prática, uma elevação dos juros nos EUA significa uma menor migração de recursos para países como o Brasil, reduzindo a oferta de dólar por aqui e, consequentemente, elevando o preço da moeda. Mas, diante da alta das commodities e melhora do cenário local após a definição do Orçamento 2021, analistas avaliam que a moeda brasileira pode continuar a se valorizar em maio.

A Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia descobriu nove variantes novas e mais agressivas do fungo que causa a ferrugem do café, informou na quinta-feira a entidade, que solicitou a produtores o plantio de variedades resistentes para que o avanço da doença seja evitado. A Colômbia, maior produtora global de arábica lavado, possui 855 mil hectares cultivados com café, e cerca de 500 mil famílias dependem dessa atividade. Desde 1983, quando a ferrugem foi detectada no país sul-americano, o Centro Nacional de Pesquisas de Café (Cenicafé), braço científico da federação de produtores, identificou 22 variantes do fungo.

“Peço que os cafeicultores estabeleçam ou renovem seus cultivos com variedades resistentes, com material obtido a partir de sementes certificadas”, disse em nota o gerente geral da federação, Roberto Vélez. A ferrugem é uma doença causada pelo fungo Hemileia vastatrix, que ataca especificamente as folhas do café e arruína os cultivos.

O diretor do Cenicafé, Álvaro Gaitán, afirmou que as condições climáticas e de altitude na Colômbia são favoráveis à ferrugem, principal doença das lavouras de café do mundo e comum a todos os países produtores, que causa perdas de 30% a 80% nas variedades suscetíveis quando um manejo adequado e oportuno não é realizado. Atualmente, pouco mais de 84% da área de café da Colômbia foi plantada com variedades resistentes. Mas 16% ainda são de variedades suscetíveis à ferrugem. Fonte: Reuters.

Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini

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