Lançamento do Cafés dos Mestres da torra de café

Evento contou com dez dos melhores mestres de torra de café brasileiros e o novo café surpreende.

3 de dezembro de 2020 | Sem comentários Consumo Torrefação

O lançamento oficial do Café dos Mestres #1 acontece neste final de
semana (06) e exalta o Bourbon Amarelo em processo natural. Um café de
corpo denso e estruturado, com acidez cítrica e uma finalização doce e
longa. Tudo isso resultado de um grande processo colaborativo, o Café
dos Mestres.

O evento contou com dez dos melhores mestres de torra de café
brasileiros e o novo café surpreende. Entre os dias 28 e 29 os mestres
Francisco e Flávia da Muana Cafés de Varginha, Luis da Roast Cafés de
Belo Horizonte, o mestre Jack Robson também de Varginha e Thiago Rasta
nascido na terrinha São João del Rei, juntos do torrador de café
alagoano Carlos Vasconcelos, o pernambucano representante da Koar
Francisco Sá, o gigante carioca Gabriel e a paranaense de hábitos
orgânicos Michele Loreto foram os responsáveis pela elaboração do
primeiro café colaborativo brasileiro.



Foram dois dias de grandes trocas de ideias, análises, experimentações e
muito, muito café. O processo impressiona pela complexidade das análises
e a quantidade de processos de seleção. Primeiro, foi feita uma análise
sensorial dos cafés em Grão Cru, a seleção dos grãos a serem utilizados
para conhecimento do potencial sensorial de cada café. Depois disso,
houve uma elaboração e uma discussão sobre o perfil de torração a ser
utilizado para potencializar ao máximo o perfil sensorial de cada um.
Posteriormente foi feita a execução dos perfis de torra, a coleta de
dados para reproduzir estes perfis e uma análise sensorial aDegas de
cada perfil. E se você também pensa que isso é muito trabalho continue
acompanhando a leitura.



Depois de todo esse processo ainda é feita a escolha dos melhores perfis
para cada café. Ainda depois é realizada a deificação dos cafés
colaborativos e a elaboração do descritivo sensorial de cada um deles.
Tudo isso para chegar em um produto especial e único. O literal Café dos
Mestres. O primeiro café colaborativo do Brasil.

Os nossos grãos são de uma seleção especial da Fazenda Samambaia, que
fica em Santo Antônio do Amparo e se dedica a produção de cafés
especiais há quase 30 anos. É nossa parceira e garante ao Café dos
Mestres um grão de confiança. O pessoal prefere o Koar, um método
pernambucano de filtragem de café que foi idealizado pelo @cavalcantisa
(confere o Insta dele que tá massa) e que é usado no Café dos Mestres.
Ele utiliza um porta filtro de cerâmica vitrificada, com 16 sulcos
ondulados, ressaltando a doçura do café e permitindo uma acidez leve,
agradável. Uma alternativa existente é o filtro de acrílico, leve, mais
recomendado para situações que exigem grande mobilidade. E ainda tem os
torradores, o evento utilizou os torradores Atilla, eles são bem
precisos.

Ainda falando sobre ideias, é importante ressaltar que dentre inúmeras
opções dentro do contexto geográfico nacional, a cidade-sede foi a
interiorana mineira São João del Rei. Uma cidade que mistura história,
tradição e novas culturas se fez o palco perfeito para a primeira edição
do evento.

Produzido e idealizado pela a Agência são joanense de comunicação “Abr”,
o evento procurou abandonar os grandes centros urbanos e levou a cidade
dos sinos uma nova forma de se fazer café.


Forma essa que transmuta a tradicionalidade na torração dos grãos e
coloca diversas escolas cafeeiras em conjunto. Agora, com o café pronto,
é só experimentar, compartilhar e continuar ajudando a comunidade
cafeeira a crescer e produzir cafés de grande qualidade.

Para saber mais sobre o evento, os mestres torradores e o original Café
dos Mestres acesse a página oficial do instagram: @cafesdosmestres.


O objetivo é enaltecer a produção cafeeira de Minas e os torradores da
região, além de tornar mais plural a produção e recepção dos cafés
especiais dentro dos 4 cantos do país. O Brasil é o maior exportador de
café em grão, solúvel, torrado e moído. A cultura do café permeia a
rotina do mundo, aproxima as pessoas, sustenta, alimenta e entretém. O
Brasil é pioneiro e dominante entre a comunidade dos cafés e agora a
gente vem para propor novas soluções para o café. Minas Gerais é casa e
é parte fundamental desse processo.

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