A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços mais baixos.
Porto Alegre, 01 de outubro de 2020 – As cotações recuaram no dia seguindo o movimento negativo do petróleo. Além disso, fatores técnicos contribuíram para as perdas, com realização após os ganhos da sessão anterior. Nos fundamentos, a melhora no clima no Brasil, com chuvas recentes benéficas às floradas que vão resultar na safra de 2021, e a chegada adiante da safra da Colômbia e América Central pesaram sobre as cotações.
Tecnicamente, NY rompeu a importante linha técnica e psicológica de US$ 1,10 a libra-peso e testa patamares mais baixos.
As exportações de café dos países membros e não-membros da Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram 10,044 milhões de sacas de 60 quilos em agosto, décimo-primeiro mês da safra mundial 2019/20 (outubro/setembro), contra 10,862 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2019, queda de 7,5%.
Já as exportações acumuladas da temporada 2019/20 (entre outubro de 2019 e agosto de 2020) somaram 116,537 milhões de sacas, recuo de 5,6% em relação ao mesmo período de 2018/19, quando foram embarcadas 123,436 milhões de sacas.
Conforme a OIC, o Brasil exportou 3,257 milhões de sacas de café em agosto, contra 3,369 milhões de sacas no mesmo mês de 2019, queda de 3,3%.
Nos onze primeiros meses de 2019/20, o maior produtor mundial exportou 36,381 milhões de sacas de café, contra 39,023 milhões de sacas no mesmo período de 2018/19, queda de 6,8%.
Os contratos com entrega em dezembro fecharam o dia a 107,05 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 3,90 centavos, ou de 3,5%. A posição março/2021 fechou a 109,20 centavos, com baixa de 3,50 centavos, ou de 3,1%.
Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS