Tecnologia para colheita do café em montanhas causa impacto positivo de R$ 770 milhões

O uso de um equipamento desenvolvido para a colheita do café pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Minas Gerais, gerou um impacto positivo de R$ 770 milhões na safra de 2019.

A responsável pelo resultado é a derriçadeira costal, tecnologia que multiplica por quatro a produtividade do trabalhador de campo. Desenvolvida em 1997 por pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP), e comercializada a partir de 2004, a derriçadeira foi projetada para cafezais em relevos montanhosos de difícil acesso a colheitadeiras convencionais.

Os resultados promovidos pela derriçadeira impactaram muitas famílias que vivem desse grão. O cálculo dos benefícios de 2019, em cerca de R$ 770 milhões, foi obtido por um levantamento coordenado pela pesquisadora da Embrapa Cinthia Cabral da Costa. Trata-se de uma cadeia importante para a economia nacional. De acordo com o Conselho Nacional do Café (CNC), ela gera em torno de oito milhões de empregos diretos e indiretos, e está presente em cerca de 300 mil propriedades em 1.500 municípios distribuídos em 16 estados, nas cinco regiões do Brasil.

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