Sexta-feira (13) foi emitido o último boletim do serviço “Alerta Geada” deste ano.
A recomendação aos produtores que amontoaram terra no tronco dos cafeeiros é retirar imediatamente a proteção, procedimento que deve ser feito com as mãos para evitar danos às plantas
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) emitiram sexta-feira (13) o último boletim do serviço “Alerta Geada” deste ano.
A recomendação aos produtores que amontoaram terra no tronco dos cafeeiros é retirar imediatamente a proteção, procedimento que deve ser feito com as mãos para evitar danos às plantas.
Em operação desde maio, o Alerta Geada emite boletins diários de temperatura e do risco de ocorrer geadas na região cafeeira do Estado. O serviço auxilia os cafeicultores a decidir sobre o uso de técnicas de proteção em lavouras de café novas, de até dois anos.
INVERNO AMENO – De acordo com a pesquisadora Ângela Beatriz Costa, o inverno correu dentro do esperado na zona cafeeira paranaense. Apenas um aviso de alerta geada foi emitido, no início de julho, quando uma massa de ar polar avançou pela região. “Houve outras duas ondas de frio, em meados de julho e início de agosto, mas sem risco para os cafezais”, diaae a meteorologista.
SAFRA – De acordo com o economista Paulo Sérgio Franzini, do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura, a massa de ar polar que avançou através do Paraná no início de julho causou impactos em lavouras de diversas regiões produtoras.
“Esses danos não afetaram a safra atual, mas podem influenciar o potencial produtivo para 2020, o que precisa ser confirmado nos próximos levantamentos”, diz.
OPERAÇÃO – O Alerta Geada entra em operação todos os anos, no período de maio a setembro. É uma realização do Iapar e do Simepar, com apoio da Seab, Emater-PR, Consórcio Pesquisa Café, prefeituras, cooperativas e associações de produtores.