13/5/2006
POR PAULO PEIXOTO
Cafeicultores do sul de Minas Gerais, Estado que responde por metade da produção nacional do grão, reforçaram ontem o protesto de produtores de milho em Três Corações, fechando por uma hora a rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo. Os agricultores reclamam de discriminação e pedem um câmbio definido para o setor agrícola.
Presidente do Sindicato Rural de Três Pontas, que abriga a segunda maior cooperativa de cafeicultores de Minas, a Cocatrel, Amador José Alves disse que o custo de produção já é igual ou superior ao preço da saca de 60 kg. “Dizer que o setor cafeeiro não vive uma crise é não encarar a realidade.” O câmbio é apontado como o principal problema.
Segundo ele, com o dólar a R$ 3 foi possível manter a competitividade. Desde que o dólar começou a cair, afirma, os problemas vêm se acumulando. Alves disse que o câmbio livre não pode valer para a agricultura, que está sujeita a muitas intempéries. “É preciso ter um câmbio definido para o setor agrícola. Precisamos de uma política agrícola básica.”
Cafeicultores do sul de Minas Gerais, Estado que responde por metade da produção nacional do grão, reforçaram ontem o protesto de produtores de milho em Três Corações, fechando por uma hora a rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo. Os agricultores reclamam de discriminação e pedem um câmbio definido para o setor agrícola.
Presidente do Sindicato Rural de Três Pontas, que abriga a segunda maior cooperativa de cafeicultores de Minas, a Cocatrel, Amador José Alves disse que o custo de produção já é igual ou superior ao preço da saca de 60 kg. “Dizer que o setor cafeeiro não vive uma crise é não encarar a realidade.” O câmbio é apontado como o principal problema. Segundo ele, com o dólar a R$ 3 foi possível manter a competitividade. Desde que o dólar começou a cair, afirma, os problemas vêm se acumulando. Alves disse que o câmbio livre não pode valer para a agricultura, que está sujeita a muitas intempéries. “É preciso ter um câmbio definido para o setor agrícola. Precisamos de uma política agrícola básica.”