No acumulado da safra 2018/19 de café – julho a março – as exportações brasileiras de café somam 30,951 milhões de sacas de 60 quilos.
São Paulo, 10 – Conforme o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o volume, que ficou 30,3% acima de igual período da temporada anterior, e é o maior dos últimos cinco anos.
A receita cambial somou US$ 4,171 bilhões na safra 2018/19, aumento de 7,1% em relação a 2017/18. Já o preço médio caiu 17,8%, para US$ 134,77 por saca.
No acumulado da safra, o café arábica representou 25,5 milhões de sacas, alta de 22,9%; seguido pelo café solúvel, com 2,865 milhões de sacas, um aumento de 8,6%. O café robusta (conilon) voltou a ser destaque: as exportações cresceram 752,8%, para 2,503 milhões de sacas.
Tipos e destinos
Na lista dos dez principais destinos do café brasileiro no primeiro trimestre estão os Estados Unidos, que importaram 1,8 milhão de sacas de café (correspondendo a 18,2% das exportações); Alemanha, com 1,7 milhão sacas importadas (17,2%); e Itália, com 1 milhão de sacas (10,5%). Na sequência estão: Japão, com 760 mil sacas (7,6%); Bélgica, com 544 mil sacas (5,5%); Turquia, com 339 mil sacas (3,4%); Reino Unido, com 317 mil sacas (3,2%); Rússia, com 260 mil sacas (2,6%); França, com 237 mil sacas (2,4%); e Canadá, com 215 mil sacas (2,2%).
Em relação aos cafés diferenciados, de janeiro a março, o Brasil exportou 1,8 milhão sacas, uma participação de 18,8% no volume total do café embarcado, e de 23,9% da receita cambial, gerando US$ 312 milhões.
O Porto de Santos continua como líder da maior parte das exportações no primeiro trimestre deste ano, com 79,8% do volume exportado (7,9 milhões de sacas), enquanto o Porto do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 12,5% dos embarques (1,2 milhão de sacas).
Fonte: Q10/Estadão Conteúdo