Enviado especial, KÖNIGSTEIN, Alemanha – Brasileiro não vive sem um cafezinho. Esta é uma das máximas que se aplica a boa parte da população e que vale também para a seleção. Antes dos treinos matinais, a maioria dos jogadores não dispensa um copo reforçado de café. No hotel, ao longo do dia, é comum os craques serem flagrados tomando um gole da bebida que tanto sucesso faz pelo mundo. E o principal cliente é Ronaldo.
Mas nada disso constitui risco. Quem garante é o médico José Luiz Runco, que não dá muita importância às lendas que rondam a bebida, como, por exemplo, a de que cafeína em excesso tira o sono ou interfere no sistema nervoso.
– A primeira coisa boa é que a cafeína não é mais considerada doping. Além disso, de fato é uma substância que deixa a pessoa mais acordada, mas os atletas fazem tamanho esforço físico que cansam o suficiente para não perder o sono. O cafezinho é uma tradição no Brasil, e entre os jogadores não é diferente. Não há qualquer preocupação nossa e tanto ele quanto o chocolate estão liberados – afirma Runco.