A edição de dezembro d’A Granja veicula um amplo e detalhado artigo sobre a (falta de) segurança no campo.
Afinal, furtos e roubos desde uma motocicleta a boiadas inteiras têm ocorrido em todas as regiões. Além de máquinas e insumos . São pequenos delitos a grandes operações criminosas realizadas por grupos fortemente armados. Afinal, o que é possível fazer? Augusto César de Andrade, assessor jurídico da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), lista uma série de precauções.
“Aos produtores rurais resta promover ações preventivas visando diminuir a visibilidade de seu patrimônio, dificultando a localização das fazendas, o furto e roubo, e, por fim, a utilização por receptadores, que, muitas vezes, encomendam esses produtos de crime visando lucrar com essa prática”, lembra ele.
Conforme ele, as medidas preventivas se iniciam com a maior organização dos produtores. “Através de suas entidades representativas, exigindo do Poder Público a organização dos aparelhos repressores e inibidores de práticas criminosas de roubos, assaltos e toda sorte de violência. Inclusive física e moral, ocorridos também no meio rural com ações constantes e enérgicas do Poder Público para fazer frente a essa problemática”, explica.
“É preciso o envolvimento tanto de representantes dos órgãos públicos, de entidades representativas, bem como dos próprios moradores da zona rural, a fim de internalizar a necessidade de uma mudança comportamental que leve o homem do campo a adotar hábitos e posturas com caráter preventivo às ocorrências de eventuais delitos e uma ação coordenada de proteção”.
Data: 13/12/2018
Fonte: A Granja