Café servido na ALMG é cultivado de forma experimental no Sul de Minas

Antes Salão de Chá, espaço foi rebatizado para valorizar tradição cafeeira do estado

Por: (Foto: Guilherme Bergamini/ALMG




O Salão de Café fica logo antes da entrada do plenário e, toda vez que mais
pó é colocado no coador, o cheiro da bebida se espalha pelo local, que é um
ponto de encontro. E não é pouco pó! Um levantamento feito a pedido do G1 aponta
que cerca de 65 quilos abastecem o espaço a cada mês.


Tem quem passe pelo local rapidinho, entre uma reunião e outra no plenário ou
nas comissões e tem aqueles que recorrem ao cafezinho para conseguir uma injeção
de ânimo depois do almoço e continuar a jornada de trabalho.


Mas tem também quem passe bem mais que uns minutinhos no Salão de Café.
Nestes dias que o G1 está na Assembleia, teve gente fazendo reunião, estudando,
assistindo às sessões da Casa que são transmitidas em uma TV que fica no local e
apenas contemplando o tempo.


Natália Simões, de 21 anos, é estagiária no gabinete de um dos 77 deputados
estaduais mineiros e passa pelo Salão de Café sempre quando vai acompanhar
alguma reunião de comissão. “É ótimo, muito bom”, diz sobre o cafezinho.


Janaína Mendes, de 31, é assessora parlamentar no mesmo gabinete e se diz
“supercafezeira”. Segundo ela, o mito em torno do café do serviço público não
tem vez no salão da Assembleia. “Prefiro até o café daqui do que o de dentro do
gabinete, que a gente faz como se fosse em casa”, afirma.


O que elas não sabiam é que esse café tem um diferencial. Segundo a
assessoria da Casa, ele é cultivado de maneira experimental em unidades da
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em Machado, Três
Pontas e São Sebatião do Paraíso, no Sul de Minas. É da espécie Arábica e
mistura grãos das variedades Catuaí, Mundo Novo, Paraíso e Bourbon.


Para os visitantes e servidores, o cafezinho é distribuído gratuitamente em
copinhos de plástico de 50 ml e é possível escolher entre a bebida já adoçada ou
sem açúcar. Para a Assembleia, a cortesia custa cerca de R$ 1,6 mil mensalmente,
incluindo os gastos com pó, açúcar, adoçante e copos descartáveis.


No espaço, que até 2016 se chamava Salão de Chá, trabalham um garçom e cinco
jovens aprendizes. A mudança do nome do local foi feita com objetivo de
valorizar a ligação histórica e econômica de Minas Gerais com o café. Hoje, o
estado é maior produtor do grão no país.


Fonte: G1 MG (Por Raquel Freitas)

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