A estimativa da produção de café é de 3,3 milhões de toneladas (55,3 milhões de sacas de 60 kg) aumento de 4,4% em relação a março, enquanto o rendimento médio cresceu 4,7%.
CAFÉ (em grão) – O clima mais chuvoso tem beneficiando as lavouras nos principais estados produtores. A estimativa da produção do café arábica (2,5 milhões de toneladas, ou 42 ,1 milhões de sacas) aumentou 3,4%, reflexo do rendimento médio, que cresceu na mesma proporção.
São Paulo atualizou seus dados, estimando uma produção de 358,9 mil toneladas (6,0 milhões de sacas), aumento de 32,1%, acompanhando o rendimento médio (alta de 31,3%). Na Bahia, a estimativa da produção caiu 2,8% devido a reavaliação no rendimento.
Houve aumento de 27,2% na área plantada de café arábica no estado, sendo incorporados 25,0 mil hectares. Contudo, a maior parte dessas deve começar a produzir somente nos próximos anos. O Rio de Janeiro também informou retração de 6,7% na estimativa de café arábica, graças a redução de 4,4% no rendimento e de 2,2% na área a ser colhida.
Para o café canephora (conillon), a estimativa da produção foi de 789,7 mil toneladas, aumento de 7,7% em relação a março. A área a ser colhida caiu 1,5%, contudo, o rendimento médio aumentou 9,3%.
Rondônia, segundo maior produtor, com 146,2 mil toneladas (2,4 milhões de sacas de 60 kg), reavaliou sua produção, estimando aumento de 67,6%, refletindo o rendimento médio (aumento de 79,9%), enquanto a área a ser colhida caiu 6,8%.
A cafeicultura do estado vem ganhando em produtividade nos últim os anos, em graças a maiores investimentos em tecnologia. Na Bahia, a estimativa da produção caiu 3,0%, refletindo reduções de 2,2% na área a ser colhida e de 0,8% no rendimento médio.