Comercialização da safra de café 2017/18 do Brasil atinge 53%

Porto Alegre, 13 de outubro de 2017 – A comercialização da safra de café do Brasil 2017/18 (julho/junho) chegou a 53% até o dia 10 de outubro. O dado faz parte de levantamento de SAFRAS & Mercado. No último mês, a comercialização avançou em 9 pontos percentuais.

As vendas estão atrasadas em relação ao ano passado, quando 56% da safra 2016/17 estava comercializada até então. A comercialização está à frente da média dos últimos 5 anos, que é de 50%.

Com isso, já foram comercializadas 26,88 milhões de sacas de 60 quilos, tomando-se por base a estimativa de SAFRAS & Mercado, de uma safra 2017/18 de café brasileira de 51,1 milhões de sacas.

Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, embora o ritmo de venda siga bastante cadenciado, houve, novamente, um bom avanço da comercialização de café do Brasil durante o mês de setembro. Produtores aproveitaram repiques na ICE e no dólar para fechar alguns lotes. Mas, por conta de uma safra menor e miúda, os produtores continuam dosando suas posições, apostando em preços melhores com o andamento da temporada, especialmente dos cafés melhores e das peneiras mais graúdas”, afirma.

De acordo com Barabach, a agressividade da indústria local e os preços altos dos cafés mais fracos também ajudaram a dar um pouco intensidade aos negócios.

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Exportações

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As exportações totais brasileiras de café (verde e industrializado) atingiram 2.299.066 sacas de 60 quilos em setembro, segundo relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Assim, os embarques tiveram queda de 25,1% no comparativo com igual mês do ano passado, quando as exportações foram de 3.067.495 sacas.

A receita com esses embarques foi de US$ 381,397 milhões, com diminuição de 24,5% no comparativo com setembro (US$ 505,365 milhões).

A exportação de café apresentou retração de 12,9% em setembro de 2017 na comparação com o mês anterior (agosto).

No acumulado do ano civil (janeiro a setembro de 2017), o Brasil já exportou mais de 21,9 milhões de sacas, o que representa um recuo de 10,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em contrapartida, a receita cambial teve um leve aumento de 1,1%, atingindo US$ 3,7 bilhões.