Uma nova história a partir dos anos 90 No Paraná, plantio adensado recuperou a produtividade das lavouras na década de 1990 | |
De acordo com o pesquisador do IAC, na década de 1920, as técnicas produtivas envolviam preparo de solo, controle de pragas e doenças, secagem em terreiros e armazenamento em tulhas de madeira, além do beneficiamento, que preparava o café para a exportação, livre de impurezas, com uniformidade e sabor. ”Na década de 1930 iniciaram-se os levantamentos estatísticos e o uso de maiores quantidades de fertilizantes”, relembra Fazuoli. No início dos anos 50, o IAC realizou os primeiros estudos sobre microclimatologia e defesa contra geadas. Já na década de 1960, foram feitas análises químicas do solo e das folhas dos cafeeiros, que permitiram melhor entendimento da produção, aumento considerável das quantidades de fertilizante e correção da acidez do solo pela aplicação do calcário. ”Em 1958, um experimento em ‘solo de cerrado’ mostrou a possibilidade do cultivo do café em solos pobres, com a aplicação de calcário e fertilizantes químicos, sendo alvo de incontáveis excursões de interessados de todas as regiões do País que, nos anos seguintes, iniciaram o plantio de café em áreas antes consideradas improdutivas como Minas Gerais e outros estados vizinhos de São Paulo”, explica Fazuoli. O agrônomo ressalta que na década de 1970, o instituto concluiu um levantamento climatológico, o qual determinou as áreas com melhores condições de temperatura e disponibilidade de água para o cultivo do café. ”O desenvolvimento da cultura em áreas planas de cerrado incentivou a mecanização da colheita, que reduziu custos de produção”, lembra. Segundo Fazuoli, os primeiros experimentos com mecanização foram realizados pelo IAC, em 1970, com a adaptação de uma colhedeira mecânica de cerejas, importada pelo instituto naquele ano. |
Fonte: http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=22056LINKCHMdt=20060527