A colheita de café arábica está quase no fim no sul de Minas Gerais, a principal região produtora do país.
Na fazenda de Artur Queiroz, em Cambuquira, no sul de Minas, a colheita já está na reta final. Na lavoura de 100 hectares, o café está bonito, mas na hora de beneficiar, a diferença tem sido grande.
Historicamente, as safras de café são marcadas por anos alternados de produções cheias e baixas e 2017 é um ano de produção baixa. Segundo a Cooxupé, além da queda de produção pela bienalidade, a safra da região deve ter ainda uma quebra entre 10% e 15%.
Um dos motivos para essa produção menor são os grãos de tamanho bem inferior ao esperado. Isso tem acontecido de forma geral em todo o sul de Minas, segundo especialistas, uma consequência da falta de chuva no período de granação.
Na prática, acontece o seguinte: esse ano são necessários 530 litros de café em coco para dar uma saca de 60 quilos de grãos limpos. Em uma safra normal, seriam usados 480 litros.
Outro problema que os produtores do sul de Minas enfrentam é o preço do café, que está 6% abaixo da cotação em relação ao mês de agosto do ano passado.
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