Araguari– O café não é mais uma commodity. É uma especialidade. Existem vários tipos, várias peneiras. Várias categorias. O café não é como a soja e o milho, que podem sem plantados em qualquer lugar, e nem como o açúcar, produto que praticamente não tem nenhuma diferenciação.
“Definitivamente, o café não é mais uma commodity, e o produtor também não deve ser”, disse o analista de café do Rabobank, Jefferson Carvalho, em apresentação na Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura.
Segundo ele, a cadeia café tem que investir na segmentação, mirando os exemplos dos setores de carne bovina e de carne de frango. “Os pés de frango ficavam aqui, não eram exportados, até que a indústria descobriu que pés de frango são uma iguaria na Ásia, e estão fazendo muito dinheiro com isso”, revelouapontando que o Brasil tem o desafio de “fornecer o café certo, na hora certa e com a precificação certa. Não esqueçam que o café que o brasileiro mais gosta, o filtrado extra forte, é considerado de baixa qualidade. O padrão do consumidor brasileiro de café é cultural e muito difícil de alterar. Temos é que aprender a fazer dinheiro com isso, pois educar o consumidor é sempre mais caro que adaptar o produto à demanda. O foco não tem que ser o que a indústria quer vender, mas sim o que o consumidor quer comprar”, salientou.
O analista do Rabobank assinalou que não adianta dizer para o consumidor médio brasileiro que o café de exportação, mais caro, é melhor que o que ele gosta de tomar, “pois o consumidor não é um degustador. Ele sabe do que gosta”
Fábio Rübenich/Agência SAFRAS
O café não é como a soja e o milho, que podem sem plantados em qualquer lugar, e nem como o açúcar, produto que praticamente não tem nenhuma diferenciação.
Araguari– O café não é mais uma commodity. É uma especialidade. Existem vários tipos, várias peneiras. Várias categorias. O café não é como a soja e o milho, que podem sem plantados em qualquer lugar, e nem como o açúcar, produto que praticamente não tem nenhuma diferenciação.
“Definitivamente, o café não é mais uma commodity, e o produtor também não deve ser”, disse o analista de café do Rabobank, Jefferson Carvalho, em apresentação na Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura.
Segundo ele, a cadeia café tem que investir na segmentação, mirando os exemplos dos setores de carne bovina e de carne de frango. “Os pés de frango ficavam aqui, não eram exportados, até que a indústria descobriu que pés de frango são uma iguaria na Ásia, e estão fazendo muito dinheiro com isso”, revelouapontando que o Brasil tem o desafio de “fornecer o café certo, na hora certa e com a precificação certa. Não esqueçam que o café que o brasileiro mais gosta, o filtrado extra forte, é considerado de baixa qualidade. O padrão do consumidor brasileiro de café é cultural e muito difícil de alterar. Temos é que aprender a fazer dinheiro com isso, pois educar o consumidor é sempre mais caro que adaptar o produto à demanda. O foco não tem que ser o que a indústria quer vender, mas sim o que o consumidor quer comprar”, salientou.
O analista do Rabobank assinalou que não adianta dizer para o consumidor médio brasileiro que o café de exportação, mais caro, é melhor que o que ele gosta de tomar, “pois o consumidor não é um degustador. Ele sabe do que gosta”
Fábio Rübenich/Agência SAFRAS