Mais uma forma de comercialização foi retomada pela Cocatrel. Seguindo as tendências do mercado e galgando novos horizontes, o primeiro lote exportado diretamente da cooperativa, teve como destino os Estados Unidos.
Mais uma forma de comercialização foi retomada pela Cocatrel. Seguindo as tendências do mercado e galgando novos horizontes, o primeiro lote exportado diretamente da cooperativa, teve como destino os Estados Unidos. “A exportação direta dos nossos cafés traz benefícios à Cocatrel e aos nossos cooperados. Quando exportamos, agregamos valor à nossa marca, nos tornando mundialmente conhecidos, além de garantir melhores preços para nossos cafés, já que evitamos os atravessadores”, explica Manoel Rebelo Piedade, superintendente comercial da Cocatrel.
Através das feiras internacionais, das quais representantes da cooperativa têm participado, muitos contatos com importadores têm sido feitos. Dessa forma, a Cocatrel tem recebido a visita destas empresas e concretizando a retomada das exportações. “A primeira exportação foi para os Estados unidos e já temos outra agendada para a Itália. Por se tratar de uma operação que possui riscos, estamos exportando volumes menores, procurando aumentar gradativamente e fazendo tudo de maneira bastante consciente, com os pés no chão”, diz Manoel.
Um ponto positivo para a Cocatrel , além do volume de café, é a capacidade de entregar estes cafés preparados, com agilidade, no momento em que for solicitado. “Conseguimos ótimos negócios tanto no mercado interno quanto no externo porque a Cocatrel, além de muita credibilidade no mercado, possui a logística para entregar os cafés de imediato. No mercado interno, temos períodos de altas e baixas, já no externo é possível termos comércio o ano todo”, afirma Manoel.
A Cocatrel iniciou a exportação de cafés entre 1988 e 1989. Naquela época havia um confisco cambial, como era popularmente chamado, que se tratava de uma cota de contribuição que o IBC atribuía aos cafés exportados. Essa cota era de cerca de 33% do valor faturado. “Isso dificultou muito para que a Cocatrel continuasse atuando, pois se tratava de uma política que dava margem pra a retenção de dólares no exterior, o que não era fiscalmente “legal”. Para legalizar os negócios naquela época, a rentabilidade era muito pequena, o risco iminente e achamos que não deveríamos continuar. Por isso a cooperativa deixou de exportar neste período”, explica.
É importante salientar que esta retomada nas exportações da Cocatrel foi possível porque a política atual é completamente diferente. “Hoje o café é registrado pelo preço vendido e o dólar é recebido imediatamente, sem necessidade de manobras e sem impostos”.
Como já foi dito anteriormente, a próxima exportação será feita para a Itália e há prospecção de outros países dentro dos próximos meses. Os contatos têm sido feitos regularmente, as visitas às feiras e a países importadores continuarão sendo feitos e a tendência é que a Cocatrel cresça cada vez mais dentro desta modalidade de comercialização.
Fonte: Asscom Cocatrel