O alerta foi feito pela Fundação Procafé em seu Boletim de Avisos Fitossanitários de dezembro de 2016.
As lavouras de café do Sul de Minas Gerais têm apresentado alto índice de ferrugem, principal doença do cafeeiro em todo o mundo e que causa queda das folhas, seca os ramos produtivos, afeta o desenvolvimento dos botões florais e, consequentemente, reduz o potencial produtivo da safra. O alerta foi feito pela Fundação Procafé em seu Boletim de Avisos Fitossanitários de dezembro de 2016.
“O índice médio de folhas infectadas com ferrugem está em 15% nas regiões, demonstrando uma incidência maior que a média histórica para o período. Considerando as condições favoráveis para a evolução da ferrugem e o mecanismo de ação dos fungicidas é recomendável uma pulverização com fungicida sistêmico curativo específico para esta doença”, diz a Fundação no boletim.
No período, as lavouras de café no Sul de Minas Gerais tiveram precipitação abaixo da média histórica e temperatura próxima da média. Ainda assim, as condições não foram suficientes para impedir o avanço da ferrugem. Temperaturas na faixa de 20 °C a 24 °C, alta umidade, ambientes sombreados e tratos culturais inadequados são condições ideias para o desenvolvimento da doença.
“Com estas menores precipitações, o armazenamento médio na região diminui. Varginha, Carmo de Minas e Muzambinho estão com armazenamento, a exceção de Boa Esperança que ainda se encontra com déficit hídrico acumulado na ordem de 123,5 mm; suplementar uma lâmina de irrigação na ordem de 50 mm. Para os cafeicultores irrigantes, acompanhar as precipitações de janeiro, caso necessário fazer reposição da necessidade da planta para garantir um bom enchimento dos grãos e crescimento dos ramos”, reportou a Fundação Procafé.
Dicas de monitoramento da Fundação Procafé para ferrugem do café