Apesar do crescimento, a produção de café no Amazonas ainda é insuficiente para atender à demanda local.
A produção de café no Amazonas está em ascensão. De forma inédita, os números da safra 2017 do grão apareceram no Observatório Agrícola-Acompanhamento da Safra Brasileira de Café, um relatório de monitoramento divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Conforme o Governo Federal, a estimativa é de que neste ano a produção da safra local registre 6,7 mil sacas de café, o que representa um crescimento de 11,7% em relação aos números obtidos no ano anterior. Para os representantes do setor agrícola, do Estado, o crescimento numérico resulta das melhorias tecnológicas e da inovação no sistema de cultivo.
Apesar do crescimento, a produção de café no Amazonas ainda é insuficiente para atender à demanda local. Conforme a previsão da Conab para a safra 2017, a Região Norte deverá ser responsável por pouco mais de 2 milhões de sacas do grão. Deste total, somente 6,7 mil sacas serão provenientes de municípios da Região Sul do Amazonas. Os Estados do Pará e Rondônia também produzem o grão com a previsão de safra de 11.300 sacas e 1.985.700 sacas, respectivamente. No Brasil a produção de café contabiliza 43,65 milhões de sacas.
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, a inserção inédita dos números relacionados ao Amazonas no primeiro relatório divulgado, neste ano, pelo Governo Federal, mostra que a cadeia produtiva do café está se destacando e ainda que o solo amazonense, em especial os municípios da Região Sul, são propícios ao plantio do grão.
Atualmente, cerca de 4 mil produtores rurais atuam no manejo do café e contam com a assistência técnica do Idam Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). Os municípios que apresentam maior produtividade do café são: Apuí, Manicoré, Nova Olinda do Norte, Envira, Humaitá, Silves, Barreirinha e Boca do Acre.
Fonte: Portal Amazonas