A solução personalizada desenvolvida pela Almacafé requer que cada etiqueta RFID Gen 2 seja colocada em uma cápsula de plástico resistente ao desgaste.
“O sistema é certamente muito importante para nossos clientes já que eles
podem acessar os dados de seus próprios grãos de café, incluindo a origem, o
cafeicultor e a fazenda onde eles foram cultivados,” disse Rivera. “Eles também
podem acessar os dados sobre a localização do café nas instalações da Almacafé e
sobre a moagem e condições de armazenagem,” informou Rivera.
Fermentando uma Solução
A Almacafé considerou o monitoramento dos
grãos pela primeira vez em 2004, quando acreditava que a tecnologia de código de
barras poderia fornecer transparência ao longo da cadeia de suprimentos. Mas ela
descobriu que a leitura dos códigos de barra nos sacos de café é complicada e
demorada e quando sacos que pesam mais do que 40 kg são transportados, suas
etiquetas desgastadas algumas vezes se tornam ilegível. Por isso, em 2006, a
Almacafé optou pela tecnologia RFID.
As etiquetas RFID nos sacos de café são lidas pela primeira vez assim que
elas chegam no depósito.
A solução personalizada desenvolvida pela Almacafé requer que cada etiqueta
RFID Gen 2 seja colocada em uma cápsula de plástico resistente ao desgaste. A
Federação paga pelas etiquetas que custam cerca de US$ 0.25 centavos cada. “A
Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia possui uma base de dados
surpreendente que inclui todos os cafeicultores e a capacidade de produção de
cada uma das fazendas,” afirmou Rivera. “Com base nessas informações, a
Federação obtém a quantidade necessária de cápsulas com as etiquetas RFID,”
explicou Rivera.
Antes das etiquetas serem distribuídas aos agricultores, cada etiqueta recebe
o número de identificação do cafeicultor, que é associado à base de dados
RFIDTrack da Almacafé com o número de identificação da fazenda e o código do
programa de grãos especiais de café. À medida que os cafeicultores preenchem os
sacos de café, eles etiquetam os sacos.
Fonte: https://brasil.rfidjournal.com/estudos-de-caso/vision?8516/2#back-from-modal