Especialista em emagrecimento comenta os alimentos mais comuns que enganam as pessoas e engordam
Os mitos do emagrecimento se perpetuam diariamente. É o que explica Rodrigo Polesso, fundador do Código Emagrecer de Vez e especialista em Nutrição Otimizada para Saúde e Bem-Estar pela Universidade Estadual de San Diego, EUA. “Ainda existem muitos alimentos que as pessoas encaram como vantajosos para emagrecer, mas tudo o que eles fazem é engordar”, explica.
O especialista ensina que um dos maiores “segredos” para emagrecer é controlar a produção de insulina. “Existem três macronutrientes: gorduras, proteínas e carboidrados, e são estes últimos que fazem o corpo produzir mais insulina e acumular tecido adiposo”, conta. O especialista também explica que existem três tipos de alimentos: os aceleradores, moderadores e retardadores. “São os retardadores que freiam o progresso do emagrecimento”, conta Polesso, que destaca cinco alimentos que atrapalham o emagrecimento.
1- Aveia
Além de ter baixa densidade nutricional comparada com outros alimentos, ou seja, uma mais baixa quantidade de nutrientes por peso, a aveia é um alimento muito rico em carboidratos. “Por isso, seu consumo estimula bastante a produção de insulina e é desaconselhado para quem deseja emagrecer”, explica Polesso.
2- Frutas em lata
Muitas pessoas não hesitam em incluir frutas em lata como uma forma prática de melhorar a alimentação para emagrecer, mas o especialista alerta que isso é um erro. “As frutas frescas em geral, apesar de serem fontes de açúcares e não necessariamente ajudarem na perda de peso, não tendem a agredir o organismo, mas as frutas enlatadas recebem adição de açúcar, além de conservantes e elementos industrializados”, explica. Assim, o segredo é se alimentar de alimentos verdadeiros o máximo possível, e evitar ao máximo tudo que for processado ou modificado.
3- Geleia
Assim como as frutas em lata, as geleias também são frutas que passaram por um processo de refinamento e adição excessiva de açúcar. “Consumir geleias promove um grande e rápido aumento na produção de insulina e glicose no sangue”, explica, alertando para as geleias de baixa qualidade, que possuem ainda menos resquícios de fruta e muito mais açúcar.
4- Óleo de canola
Polesso alerta que devemos passar longe do óleo de canola. “Além de ser um alimento de baixíssima densidade nutricional e de alta densidade calórica, esse óleo, assim como outros óleos vegetais, é pro-inflamatório ao corpo”, destaca, explicando que outros óleos mais naturais seriam sugeridos, como óleo de côco e azeite de oliva, estes mais ricos em gorduras boas como a monoinsaturada, presente tanto em ovos quanto bacon, por exemplo. “Além disso, o óleo de canola passa por um processo de refino que remove praticamente todas as vitaminas e fitonutrientes”.
5- Iogurte de baixa gordura
Embora o iogurte natural seja um alimento nutritivo e rico em probióticos, muitos nem mesmo o toleram bem por causa da lactose. Polesso alerta para os iogurtes muito refinados e repletos de açúcar. “A gordura presente no iogurte é justamente o que ajuda o organismo a regular a produção de insulina, por isso é importante valorizar o iogurte natural e o menos industrializado possível”, completa.