As pessoas que preferem café a chá são mais saudáveis e correm menos riscos de morrer de um ataque cardíaco. Esta foi a conclusão de um estudo publicado na revista médica britânica Journal of Epidemiology and Community Health por uma equipe da Universidade de Dundee, na Escócia.
O estudo desmente a crença popular de que beber muito café faz mal à saúde e afirma que, quanto mais esta bebida for consumida, menos risco tem o indivíduo de sofrer de doenças coronárias. Segundo os pesquisadores, o chá é que faz mal. Para chegar a esta conclusão, a equipe acompanhou 11 mil pessoas entre 40 e 59 anos durante sete anos e descobriu que a taxa mais alta de mortalidade por enfarte ocorria entre os que não consumiam café e mais baixa entre os que tomavam um mínimo de cinco xícaras por dia. “Beber café pode ser um hábito moderno e jovem com benefícios generalizados para a saúde”, afirma o doutor Darcy Roberto Lima, Phd em medicina e professor do Instituto de Neurologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Após seis anos de pesquisa sobre o café, o médico conclui que “a humanidade adotou o café como bebiba matinal porque ele estimula o cérebro”.
O café possui lactona, substância química que atua de forma benéfica no cérebro. “Seu consumo diário torna o cérebro mais atento e capaz para suas atividades intelectuais. Também diminui a incidência de apatia e depressão; estimula a memória, atenção e concentração; pode ajudar a prevenir o consumo de drogas, do álcool e a diminuir a incidência de cirrose em alcoólatras”, completa doutor Lima. Porém, o médico adverte que o café não pode ser considerado remédio.
Matéria publicada dia 2006-05-24
Jornal Cidade de Rio Claro/Capa
As pessoas que preferem café a chá são mais saudáveis e correm menos riscos de morrer de um ataque cardíaco. Esta foi a conclusão de um estudo publicado na revista médica britânica Journal of Epidemiology and Community Health por uma equipe da Universidade de Dundee, na Escócia.
O estudo desmente a crença popular de que beber muito café faz mal à saúde e afirma que, quanto mais esta bebida for consumida, menos risco tem o indivíduo de sofrer de doenças coronárias. Segundo os pesquisadores, o chá é que faz mal. Para chegar a esta conclusão, a equipe acompanhou 11 mil pessoas entre 40 e 59 anos durante sete anos e descobriu que a taxa mais alta de mortalidade por enfarte ocorria entre os que não consumiam café e mais baixa entre os que tomavam um mínimo de cinco xícaras por dia.
“Beber café pode ser um hábito moderno e jovem com benefícios generalizados para a saúde”, afirma o doutor Darcy Roberto Lima, Phd em medicina e professor do Instituto de Neurologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Após seis anos de pesquisa sobre o café, o médico conclui que “a humanidade adotou o café como bebiba matinal porque ele estimula o cérebro”.
O café possui lactona, substância química que atua de forma benéfica no cérebro. “Seu consumo diário torna o cérebro mais atento e capaz para suas atividades intelectuais. Também diminui a incidência de apatia e depressão; estimula a memória, atenção e concentração; pode ajudar a prevenir o consumo de drogas, do álcool e a diminuir a incidência de cirrose em alcoólatras”, completa doutor Lima. Porém, o médico adverte que o café não pode ser considerado remédio.
Matéria publicada dia 2006-05-24