As operações em N.Y. trabalharam de forma volátil nesta segunda-feira, a posição setembro oscilou entre a máxima de +1,00 pontos e mínima de -5,70, fechando com -0,70 pts. 

O dólar comercial fechou em alta de 0,38% , cotado a R$ 2,2240. Nesta sessão, os investidores estavam à espera da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, prevista para quarta-feira (9). A principal expectativa é quando o Fed deve começar a subir a taxa de juros no país. 

Os estoques de café da Europa aumentaram 11% em maio na comparação com abril, segundo dados divulgados pela Federação Europeia de Café: passaram de 9,373 milhões de sacas de 60 kg para 10,463 milhões de sacas. O porto belga de Antuérpia foi o que registrou o maior aumento. Lá, o volume armazenado de café teve um incremento de 14%, passando de 4,191 milhões de sacas para 4,803 milhões de sacas. Considerando a mesma base de comparação, em seguida aparecem o porto alemão de Hamburgo, onde os estoques passaram de 1,622 milhão de sacas para 1,801 milhão de sacas (+11%), e o italiano de Gênova, de 1,225 milhão de sacas para 1,361 milhão de sacas (+11%). Fonte: Agência Estado. 

Segundo boletim da Somar Meteorologia, a semana começa com condições favoráveis para chuva em algumas áreas produtoras de café, por conta de uma nova frente fria que avança pelo Sul e Sudeste nos próximos dias. Nessa segunda-feira, chove entre o norte do Paraná, centro e leste de São Paulo, por conta da chegada da frente fria ao Sudeste. Entre a terça e quarta-feira, chuvas fracas atingem parte da região Mogiana, além do sul de Minas Gerais. Na segunda metade da semana, já enfraquecida, a frente fria avança pelo Oceano e leva chuvas para pontos da zona da Mata. Em termos de frio, não temos nada significativo nos próximos dias, já que a onda de frio se mantém ao sul das áreas de café, deslocando-se pelo Sudeste apenas pelo Oceano. Entre os dias 12 e 17 de Julho, vol tamos a ter um período de tempo mais seco e quente, sem entradas de frentes frias ou ondas de frio. 

         

As operações em N.Y. trabalharam de forma volátil nesta segunda-feira, após oscilar entre a máxima de +2,30 pontos e mínima de -1,90 a posição julho fechou com -0,50 pts.

O dólar comercial bateu máxima de R$ 2,0540 (+1,43%) perto do final do pregão e acabou encerrando o dia cotado a R$ 2,050 (+1,23%), a marca que o mercado considera como teto informal para a moeda norte-americana e que é a cotação utilizada pelo cenário de referência na ata do Copom. A pressão de alta foi registrada desde o período da manhã e levou o Banco Central a fazer leilão de US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial (20 mil) entre as 12h45 e as 13 horas. O mercado absorveu somente US$ 400 milhões e a pressão pela valorização da moeda norte-americana renovou-se ao final do dia. A ideia de que a pressão de alta do dólar é determinada pelo o agravamento da crise internacional e a intensidade com que ele está pegando o cenário doméstico é consenso. E, nesse sentido, hoje, as preocupações se renovaram na Europa. Depois que o mercado comemorou, pontualmente, o acordo para salvar os bancos espanhóis, prevaleceram as apreensões sobre a forma como isso será colocado em prática. O mercado também se mostra amplamente cauteloso com proximidade das eleições na Grécia. Além disso, hoje, um sinal amarelo foi ligado em relação aos países emergentes: a S&P soltou um relatório intitulado “A Índia será o primeiro anjo caído do Bric”. A agência afirmou que a reação do governo indiano ao crescimento potencialmente mais lento e a vulnerabilidade maior a choques econômicos podem determinar em grande parte se o país poderá manter o rating de grau de investimento ou se tornar o primeiro “anjo caído” entre as nações do Bric (que tamb&ea cute;m inclui o Brasil, Rússia e China). O rating de longo prazo BBB- da Índia está atualmente uma nota acima do grau especulativo.

Previsões meteorológicas da Somar, indicam que as áreas de instabilidade que trouxeram chuva nos últimos dias enfraqueceram e a semana promete tempo mais aberto nas áreas de café. Uma região de baixa pressão ainda atua no Paraná, mas se afasta para o oceano sem levar chuvas para o interior do Sudeste. Somente na terça-feira devemos ter algumas chuvas fracas no litoral do Estado do Espírito Santo. As temperaturas entram em elevação, apenas com noites frias por conta da ausência de nebulosidade. O tempo começa a mudar no fim de semana, quando uma frente fria volta a trazer chuva para a parte sul do cinturão produtor de café. Entre sábado e domingo, deve chover no Paraná e em parte do Estado de São Paulo. Ao longo da próxima semana, a chuva avan&cced il;a lentamente pelo Sudeste.

Será realizada de 25 a 28/06 no Expo Center Norte, em São Paulo a Fispal Café, Feira Internacional do Café. O evento é palco de lançamentos de produtos, oportunidades de negócio e troca de experiências entre profissionais de todos os segmentos da cadeia – produtores, torrefadores, exportadores, distribuidores, profissionais do food service, baristas e donos de cafeterias. A Fispal Café é realizada pela BTS Informa, na área de alimentos e bebidas na América Latina. A novidade desta edição é o “Projeto Cafés do Brasil”, uma área para exposição do produto final (café torrado, moído etc). Além disso, a feira continua com o “Espaço Empreendedor”, dedicado a micro e pequenas empresas; e com a parceria da ACBB (Associação Brasil eira de Café e Barista), que realizará na Fispal Café 2012 palestras sobre diversos assuntos do setor. A Fispal Café acontece simultaneamente à Fispal Food Service, à Fispal Hotel, à TecnoSorvetes e, pela primeira vez, ao Sial Brazil, maior evento de alimentos e bebidas do mundo. Juntas, as feiras resultam em um encontro com mais visitantes, de perfis diversificados, que beneficia todos os profissionais que dele participam. Maiores informações em www.fispalcafe.com.br .