O resultado representa um acréscimo de 14,8%, se comparado à produção de 43,24 milhões de sacas obtidas em 2015.
A terceira estimativa da Safra 2016 de café, divulgada nesta quarta-feira
(21) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), prevê que o país deverá
colher 49,64 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado. O resultado
representa um acréscimo de 14,8%, se comparado à produção de 43,24 milhões de
sacas obtidas em 2015.
Quanto à área plantada, totaliza 2,22 milhões de hectares e é 1,3% menor do
que a registrada em 2015. Desse total, 270 mil hectares (12,2%) estão em
formação e 1,95 milhão de hectares (87,8%) em produção.
Arábica – O café arábica representa 83,2% da produção total do país e
estima-se que sejam colhidas 41,29 milhões de sacas nesta safra, que é de ciclo
de bienalidade positiva. Isso representa um acréscimo de 28,8% em relação à
safra passada, resultado, principalmente, do aumento de 45,5 mil hectares da
área em produção e às condições climáticas favoráveis.
A área total dessa variedade, no entanto, tem estimativa de redução de 0,6%
(10,5 mil hectares) em relação à safra anterior, ficando em 1,76 milhão de
hectares – o que corresponde a 79,11% das lavouras de café do país. Minas Gerais
concentra a maior área plantada de café arábica no país: 1,18 milhão de
hectares.
Conilon – A produção do conilon, que representa 16,8% do total do país, está
estimada em 8,35 milhões de sacas, o que aponta uma redução de 25,3% em relação
à safra passada. O resultado deve-se à redução de 4% na área em produção e,
sobretudo, à seca e à má distribuição de chuvas por dois anos consecutivos nos
estágios de florescimento, formação e enchimento de grãos no Espírito Santo,
maior produtor da espécie.
Para a área total plantada, estimada em 463,7 mil hectares, o levantamento
indica redução de 3,8%. Desse total, 424,7 mil hectares estão em produção e 39
mil hectares em formação. No Espírito Santo está a maior área plantada, com 286
mil hectares.
O estudo foi realizado entre os dias 21 de agosto e 3 de setembro, com a
visita de 28 técnicos a áreas de todos os estados produtores, contando para
isso, também, com parceiros da Conab nas regiões.