Café: Bolsa de Nova York corrige ganhos das últimas sessões e fecha com leve baixa nesta 5ª feira

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve baixa nesta quinta-feira (10), após oscilarem dos dois lados da tabela.

Por: Por: Jhonatas Simião

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve baixa nesta quinta-feira (10), após oscilarem dos dois lados da tabela. O mercado realizou ajustes após se aproximar de US$ 1,25 por libra-peso e perdeu parte dos ganhos de ontem. Analistas têm relatado que as cotações não tem força para avançar acima deste patamar diante do atual cenário técnico e até mesmo fundamental.


O vencimento março/16 encerrou a sessão de hoje cotado a 120,60 cents/lb com baixa de 25 pontos. O maio/16 teve 122,15 cents/lb e o julho/16 registrou 124,05 cents/lb, ambos com queda de 20 pontos. Já o contrato setembro/16 anotou 125,80 cents/lb com desvalorização de 25 pontos.


Mesmo diante de importantes divulgações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e dados de exportação do CeCafé, as cotações na ICE não esboçaram grandes oscilações e continuam sem direcionamento definido. Para o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, “o grande divisor de águas será a chegada da safra nova e com ela a realidade dos números e qualidade tanto do arábica como do conilon”.


De acordo com o analista de mercado João Santaella, “as cotações do arábica devem continuar oscilando entre US$ 1,15 e US$ 1,25 por libra-peso. Somente rompendo a barreira de US$ 1,25/lb é que podemos ver alguma reação mais expressiva”, afirma.


O CeCafé divulgou nesta quinta-feira (10) seus dados de exportação do mês de fevereiro. Em termos de volume, foi registrado um incremento de 1,5% na comparação com o mesmo mês de 2015 e de 0,8% em relação a janeiro de 2016, mantendo uma média de exportação para o período de 2,8 milhões de sacas nos últimos três anos. O destaque para esse desempenho vem da comercialização do café arábica e do solúvel, que cresceram, respectivamente, 9,3% e 7,8%.


Fonte: Notícias Agrícolas

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